O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 12/07/2013
FONTE: BBC Brasil
Essa é a posição de entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e para Agricultura (FAO), o Comissariado Europeu para Pesquisa, Inovação e Ciência e várias das principais academias de ciência do mundo.
A OMS diz que até hoje não foi encontrado nenhum caso de efeito sobre a saúde resultante do consumo de alimento geneticamente modificado (GM) "entre a população dos países em que eles foram aprovados".
A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), reforçou essa posição quando divulgou, em 2010, o resultado de quase uma década de análise de 50 projetos de pesquisa financiados pela UE sobre a segurança dos alimentos GMs para a saúde humana, animal e do meio ambiente.
Segundo o documento, alimentos GMs "não oferecem risco maior à saúde humana e animal ou ao meio ambiente do que plantas ou organismos convencionais".
Os sinais são de que hoje parece haver um consenso na comunidade científica sobre a segurança dos alimentos GM, mas essa confiança claramente se aplica mais aos testes e protocolos de biossegurança do que aos alimentos em si.
"Na comunidade científica existe um consenso de que os métodos de avaliação são suficientemente robustos para demonstrar a segurança ou não desses produtos", disse à BBC Brasil o responsável pelo laboratório de engenharia genética da Embrapa, Francisco Aragão.
Para o especialista, os protocolos de biossegurança em vigor, baseados em análises de caracterização molecular e comparações de DNA de plantas modificadas com DNA de plantas não modificadas da mesma espécie, "são tão confiáveis quanto os protocolos para analise de qualquer outro alimento".
Clique Leia mais: Conheça 10 transgênicos que já estão na cadeia alimentar
Envie para um amigo