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Publicado em 07/06/2013
Exame.com
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse, durante a divulgação do Plano Safra, nesta terça-feira, 4, que o recém-criado programa Inova Agro, uma linha do programa Inova Empresa, do governo federal, terá neste ano três linhas de incentivo à adoção de tecnologia.
Ela afirmou que o governo pretende apoiar o cultivo protegido (em estufa) de hortifruti, a agricultura de precisão e a automação das atividades no campo. "Estes setores serão prioritários, pois considero essenciais", disse ela.
A presidente afirmou que o objetivo é elevar a competitividade da agricultura, por meio de parcerias para inovação tecnológica com universidades, escolas técnicas, Embrapa e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), visando dar reforço na formação técnica e profissional.
Dilma Rousseff também destacou a questão da sanidade agropecuária. Ela observou que a concorrência é crescente e agressiva no mercado internacional, "o que não nos permite ter lacunas ou insuficiências na política de sanidade". Ela fez a afirmação para justificar o investimento de R$ 120 milhões anunciados nos seis laboratórios agropecuários federais, "para ter resultados rápidos e confiáveis".
Dilma Rousseff disse ainda que apoia a criação do conselho privado entre produtores e frigoríficos (Consebov) para estabelecer parâmetros na comercialização da carne bovina. "O que o poder público puder fazer nós faremos, para implantação do sistema de tipificação de carcaça, e o Ministério da Agricultura pode ser o depositário dos protocolos", observou ela.
Na opinião da presidente, quanto mais transparente e seguro for o sistema de sanidade melhor será para os produtores e exportadores brasileiros. "Evitaremos constrangimentos que não têm a menor razão de ser nesta etapa do desenvolvimento do Brasil. Temos condição de ter uma sanidade agropecuária respeitada no mundo. É um setor importante e tenho muita esperança no Consebov", disse ela.
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