O que achou do novo blog?
e receba nosso informativo
Publicado em 07/05/2013
A Folha de São Paulo publicou
no dia 6 de maio, mais um escândalo alimentar na China: Mais
de 900 pessoas foram presas na China por vender carne falsa e contaminada. Segundo a mídia estatal, fiscais
de vigilância sanitária registraram cerca de 400 ocorrências de carne imprópria para o consumo e
confiscaram 20 mil toneladas.
Numa apreensão, os suspeitos diziam vender carne bovina e de carneiro, mas o produto
era feito de restos de raposa, marta (mamífero aparentado do furão comum no país) e ratos, misturados
com produtos químicos.
Houve ainda casos de carne estragada com conservantes e água injetada, para aumentar
o peso, porcos doentes e frangos com químicos venenosos, disse o Ministério de Segurança Pública.
Com relação a indústria
chinesa, parece ser uma "cultura" do país a fabricação de produtos de baixíssima qualidade,
sem nenhum comprometimento com o meio ambiente e saúde pública. Devemos estar muito atentos a estas questões
e alarmados com relação a uma notável tendência de vinda de produtos alimentares deste país.
Quando se trata de um abridor de latas que dura apenas um dia, você descarta e o prejuízo é apenas econômico
e ambiental, o que não é pouco. Porém quando se trata de alimento, o assunto é muito mais sério.
Temendo instabilidade social, o governo
tem intensificado as operações de vigilância sanitária, mas a suspeita é que autoridades
acobertem vários outros casos.
Num dos únicos foros de livre expressão do país, o microblog
Weibo (versão chinesa do Twitter), o caso mais recente gerou centenas de comentários, muitos ensinando a diferenciar
entre carne de rato e de carneiro. A maioria dos comentários manifesta revolta: "Leite contaminado por melamina, óleo
de esgoto, porco com água injetada, carneiro feito de ratos...Faltam moral e consciência aos comerciantes chineses",
disse o usuário identificado como Zhenjia20.
Envie para um amigo