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Publicado em 24/04/2013
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=74139
O governador Beto Richa assinou nesta segunda-feira (22/04) protocolo de intenção com a Batavo Cooperativa
Agroindustrial que, em conjunto com as cooperativas Castrolanda e Capal, vai implantar uma unidade processadora de trigo em
Ponta Grossa. O investimento será de R$ 66,4 milhões. O grupo também vai investir mais R$ 17 milhões
na ampliação e diversificação da linha de produção da Frísia Indústria
de Laticínios, inaugurada em 2011. Ao todo, os investimentos vão gerar 235 empregos diretos e outros 900 indiretos.
Os empreendimentos são apoiados pelo governo estadual por meio do programa Paraná Competitivo, responsável
pela atração de mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos para o Estado. “A agroindústria
tem total apoio do nosso governo, pois é a base da nossa economia. O setor dá respostas imediatas na geração
de empregos e para o desenvolvimento dos pequenos municípios”, afirmou o governador.
“Estamos focados
em fazer agroindustrialização e agregar valor em nossa produção. O governo está extremamente
alinhado a isso. Percebemos, nos últimos anos, que há uma grande vontade e apoio por parte do Estado de ampliar
ainda mais este processo”, disse o diretor da Batavo Cooperativa Agroindustrial, Renato João Castro Greidanus.
PROTOCOLOS – O novo moinho de trigo (50% Batavo, 27% Castrolanda e 23% Capal) vai atender 2.500 associados das
três cooperativas e deve começar a produzir em 2014, com o processamento de 11 mil toneladas. A nova planta irá
criar 85 empregos diretos e a previsão de faturamento é de R$ 200 milhões, em 2016, quando o volume processado
chegará a 19 mil toneladas.
"É uma maneira de agregar valor e dar mais segurança aos nossos cooperados”,
explicou Greidanus. “A cultura de trigo para nossa região é estratégica por que vem completar o
ano pro produtor, é uma segunda safra. Poderemos dar mais liquidez na hora que eles precisam, absorvendo a produção”,
reforçou o presidente da Castrolanda, Frans Borg.
A Frísia Indústria de Laticínios, também
em Ponta Grossa, vai diversificar sua linha de produção de laticínios e incluir produtos derivados do
leite. O investimento será de R$ 17 milhões. Somados aos recursos para implantação da unidade,
as cooperativas terão investido na Frísia R$ 72 milhões. Serão gerados 150 empregos diretos e
outros 900 indiretos. Com a ampliação da indústria, as cooperativas devem movimentar R$ 600 milhões
por ano.
“O governador Beto Richa tem feito muito por nós. Esses investimentos são fundamentais
para que possamos cada vez mais ter nossos produtos industrializados, transformando os Campos Gerais numa região completa,
com produção e industrialização”, enfatizou o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso.
PARCERIA
– Os investimentos no Moinho de Trigo e na Frísia já somam R$ 138,4 milhões. Os recursos foram
divididos entre as três cooperativas: Batavo, Castrolanda e Capal. No caso desta parceria, as diretorias elegeram uma
cooperativa para desenvolver o projeto (Batavo) e as demais entram como investidores.
“Estamos num trabalho
forte de sinergia entre as cooperativas para diminuir custos e sermos mais eficientes”, frisou Greidanus. De acordo
com ele, as cooperativas também usarão uma só marca para estarem juntas no mercado, e não como
concorrentes.
AGROINDUSTRIALIZAÇÃO – O trabalho de agroindustrialização há
tempos é defendido pelo cooperativismo paranaense como algo essencial para a geração de riqueza para
o Estado. De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) o setor tem participação
de 43% na agroindustrializacao do Estado e investiu mais de R$ 5,5 bilhões neste processo nos últimos cinco
anos.
“Isto beneficia o governo, o Paraná e todos os paranaenses com a geração de empregos
e renda, e programas como este do governador são essenciais para que as cooperativas continuem a investir”, declarou
João Paulo Koslowski, presidente da Ocepar.
Para o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara,
a agroindustialização tem sido um forte desafio ao Estado. “Temos uma agricultura forte, mas que tem um
desafio corrente que é a ideia de agregarmos mais valor aos nossos produtos. Este é um exemplo importante de
comos devemos caminhar”, ressaltou o secretário.
Participaram da reunião os secretários
Reinhold Stephanes (Casa Civil), Luiz Carlos Hauly (Fazenda), Cássio Taniguchi (Planejamento), José Richa Filho
(Infraestrutura); diretor-geral da Secretaria da Indústria e Comércio, Horácio Monteschio; entre outras
representatividades
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