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Vendas da indústria paranaense caem 3,19% no primeiro bimestre de 2013

Publicado em 12/04/2013

Apesar do resultado, Departamento Econômico da Fiep indica alguns fatores que apontam para recuperação do setor ainda no primeiro semestre deste ano

FONTE: Agência FIEP

Setor de papel e celulose foi um dos que teve maior redução nas vendas em fevereiro (foto: Mauro Frasson)

A indústria paranaense fechou o primeiro bimestre de 2013 com uma queda de -3,19% em suas vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado faz parte do boletim mensal de indicadores conjunturais divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), e segue uma tendência histórica de redução da atividade industrial no início de cada ano. Apesar de um cenário econômico ainda indefinido, a entidade acredita que o setor industrial do Estado deve registrar desempenho positivo no primeiro semestre deste ano.

Acesse o relatório na íntegra

O resultado do primeiro bimestre foi influenciado pelos números negativos registrados em fevereiro, quando as vendas industriais paranaenses caíram -5,56% em relação a janeiro. Foi a segunda queda seguida no ano, já que em janeiro as vendas haviam tido recuo de -11,46% em comparação com dezembro de 2012.

Em fevereiro, 11 dos 18 gêneros pesquisados pela Fiep apresentaram redução nas vendas. O desempenho negativo atingiu inclusive os três setores de maior participação relativa na indústria paranaense: ‘Alimentos e Bebidas’ (-4,88%), devido ao ajuste de demanda; ‘Veículos Automotores’ (-8,04%), ainda em consequência da paralisação da produção da Renault para ampliação da fábrica; e ‘Refino de Petróleo e Produção de Álcool’ (-12,32%), em decorrência do declínio sazonal devido ao menor número de dias trabalhados.

Quedas significativas foram registradas também nos gêneros de ‘Material Eletrônico e de Comunicações’ (?22,34%), devido à redução de pedidos; e ‘Celulose e Papel’ (-11,02%), por conta da redução da produção. Já entre os setores com crescimento nas vendas no segundo mês do ano, destacam-se ‘Vestuário’ (+32,30%), em razão de retorno ao nível normal de vendas após redução de -36,02% em janeiro e também lançamentos da moda outono-inverno; ‘Metalúrgica Básica’ (+17,95%), devido ao aumento de demanda; e ‘Edição e Impressão’ (+12,87%), pelo aumento sazonal de vendas de material didático.

Perspectivas

Apesar da queda no primeiro bimestre, a Fiep aponta alguns fatores que podem significar indícios de recuperação do setor. Nos dois primeiros meses de 2013, a indústria paranaense registrou aumento nas compras de insumos (+0,79%), no nível de emprego (+2,56%), nas horas trabalhadas (+5,16%) e no nível de utilização de capacidade instalada” (que cresceu 1,5 ponto percentual em relação a 2012, atingindo 79%). “Isso aponta para uma expectativa de vendas maiores para os próximos meses”, afirma o coordenador do Departamento Econômico da entidade, Maurílio Schmitt. “Tradicionalmente, a partir de março a indústria inicia a expansão da sua atividade, em um ciclo que normalmente se encerra em novembro”, completa o economista.

Schmitt diz também que esses fatores, somados ao aumento da renda que deve ocorrer por conta da otimista previsão da atividade agrícola paranaense, devem fazer com que as vendas industriais do Estado se recuperem e registrem crescimento já no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período de 2012, quando foi registrada uma performance positiva, porém em baixos índices.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, acrescenta que, nos próximos meses, deve ser sentida também a eficácia das medidas implantadas recentemente pelo governo federal para tentar incentivar a retomada da produção industrial nacional em 2013. Entre elas, a redução das tarifas de energia elétrica, o corte de tributos para alguns setores e a transferência das contribuições sobre folha de salários para faturamento.

“Essas iniciativas são importantes e devem aliviar a pressão sobre vários setores industriais que vêm passando por dificuldades nos últimos anos”, afirma Campagnolo. “Mas elas parecem ser incapazes de dar um impulso seguro e sustentado para nossa indústria em médio e longo prazos. Para isso, continuamos cobrando as reformas estruturantes que garantam o desenvolvimento do país no futuro, como a Política, a Tributária e Fiscal, a Trabalhista e a Previdenciária, entre outras”, declara o presidente da Fiep.

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