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Publicado em 11/01/2013
A Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – pioneira em estudos relacionados a alimentos, há cerca de 10 anos vem desenvolvendo trabalhos com o cultivo de alimentos biofortificados, e hoje, é exemplo para o mundo todo, sendo referência ao Programa Internacional para Biofortificação de Alimentos, com sede em Washington (EUA), onde recentemente publicou-se uma matéria sobre a experiência do Brasil no plantio dos cultivares de arroz com altos teores de zinco, feijão com o dobro de ferro, abóbora e batata-doce com elevados teores de vitamina A.
Segundo Marilia Nucci, coordenadora do projeto, “A produção e comercialização destes alimentos já é realidade no Brasil, e podem ser aliados importantes no combate à desnutrição, principalmente da população mais pobre. Também, entre os principais objetivos deste projeto, está à integração destes alimentos biofortificados na merenda escolar, o que impulsionará o futuro de melhores práticas na agricultura”, afirma.
No Brasil, uma regulamentação permite a compra de até 30% dos produtos para a merenda escolar oriundas da agricultura familiar. Este projeto, além de impulsionar a inserção de alimentos biofortificados nas escolas, também fortalecerá a geração de renda destas famílias. No país, já são cerca de 1,2 mil famílias plantando alimentos biofortificados, com expectativa de se chegar a 15 mil nos próximos três anos.
Em 2014, a Embrapa pretende desenvolver um teste de impacto nutricional para comparar a inserção dos alimentos biofortificados na alimentação da população em relação aos convencionais. Atualmente, a empresa desenvolve sete variedades agrícolas: abóbora, arroz, batata-doce, feijão, feijão caupi, mandioca e milho.
A Embrapa também dispõe de uma quantidade de sementes para o plantio, e sua distribuição é feita por meio de pedidos diretos a prefeituras ou escolas. Primeiramente, o foco do projeto é a Região Nordeste, e testes já foram realizados nos estados do Maranhão, de Sergipe e do Piauí, onde também é processada a multiplicação das sementes.
Outras informações podem ser acessadas na página da Embrapa sobre o projeto: www.biofort.com.br.
Informações de Agência Brasil
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