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Publicado em 11/12/2012
Através da Associação dos Criadores de Abelhas Nativas da APA (Área de Proteção Ambiental) de Guaraqueçaba (ACRIAPA), produtores de mel do litoral paranaense foram certificados recentemente com registro emitido pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIP/POA) da Adapar (Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná), que possibilitará a produção de mel de abelhas nativas sem ferrão.
As abelhas sem ferrão diferenciam-se das demais por não serem agressivas e apresentarem menor porte, podendo chegar a locais onde as outras abelhas não vão. Sua polinização ocorre, por exemplo, em locais de mata nativa fechada e seu mel é considerado medicinal, muito procurado para o tratamento das vias respiratórias.
Segundo Eric Messias, gerente de inspeção de produtos do SIP/POA, este tipo de mel ainda não apresenta regulamento técnico, mas conseguiu-se efetuar o registro do produto a partir de uma série de análises de qualidade que comprovaram seu padrão e segurança. No Paraná existem quinze Casas de Mel registradas no SIP/POA, mas esta é a primeira de abelha nativa sem ferrão.
“Agora esses produtores entram no mercado sem a preocupação de restrição aos seus produtos. Podem exercer a atividade de envase de mel devidamente regularizado. Eles estão cientes de que em pouco tempo só quem estiver legalizado vai conseguir se manter na atividade. Esperamos que este primeiro registro, sirva de exemplo para outros produtores envolvidos com a criação de abelhas nativas sem ferrão” disse Eric Messias.
A ACRIAPA foi fundada em 2007 e conta com 19 associados de três núcleos existentes em Guaraqueçaba e Antonina. Com uma produção de 365 quilos de mel de abelha nativa sem ferrão, a partir de agora, toda a produção vai poder ser comercializada na Casa do Mel.
Com sede em Antonina, a Casa do Mel conta com o apoio e orientação da Sociedade Protetora em Vida Selvagem (SPVS), através do técnico e biólogo Marcelo Bosco, além de grandes incentivadores e parceiros como a ONG The Nature Conservancy (TNC), Fundação O Boticário, Instituto HSBC e Oi Futuro que viabilizaram aos produtores os equipamentos necessários para o funcionamento da Casa do Mel.
Informações de SEAB.
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