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Publicado em 07/11/2012
Um estudo realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio parcial do Icap (International Center for Alcohol Policies), apontou a presença de substâncias tóxicas como cobre, metanol e carbamato de etila em amostras de bebidas alcoólicas clandestinas, como cachaças de alambique, uísques falsificados e licores artesanais, de sete municípios de São Paulo e Minas Gerais.
Todas as amostras apresentaram algum tipo de contaminação por substâncias tóxicas, como o cobre, que pode prejudicar a absorção de minerais no organismo. O elemento foi encontrado em amostras paulistas e mineiras, chegando a 27 ppm. O carbamato de etila, um agente cancerígeno, também estava presente em 74% bebidas de Minas Gerais.
Outra irregularidade constatada foi que a concentração alcoólica, onde 50% das amostras ficaram abaixo do que determina a lei. Além de analisar as bebidas, o estudo ouviu 430 adultos do estado de São Paulo e 564 de Minas Gerais. O tipo de bebida mais frequente foi a cerveja, seguido pelo vinho. A cachaça ficou em terceiro lugar como a mais consumida em Minas Gerais e em quarto entre as preferidas dos paulistas. As razões apontadas pelo estudo para esse alto consumo de cachaça foram o baixo preço e o fácil acesso à bebida, explicou Elisaldo Carlini, professor do Cebrid e coordenador do estudo.
Maiores informações EBC.
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