Sejam elas de plástico, papel ou tecido, todas as sacolas são prejudiciais ao meio ambiente. Em geral, quando se pensa em sacolas sustentáveis, só se foca no que vai acontecer depois da vida útil, mas se esquece dos materiais e dos custos de produção.
Para se calcular o custo ambiental verdadeiro, deve-se levar em consideração a quantidade de energia gasta na produção, quantas vezes ela pode ser utilizada, o quão fácil é reciclá-la e tempo de decomposição.
Por exemplo, de acordo com um estudo realizado pela Assembleia da Irlanda do Norte, em relação a uma sacola de plástico, gasta-se quatro vezes mais energia para manufaturar uma sacola de papel. Segundo o mesmo estudo, o processo de manufatura também utiliza muita água e produz uma alta concentração de químicos tóxicos.
Tempo de uso
Em 2006, a Agência Ambiental do Reino Unido examinou uma gama de sacolas, de diferentes materiais, e constatou quantas vezes elas precisam ser utilizadas para diminuir seu potencial de impacto no aquecimento global em relação às sacolas de um uso único. Segundo o estudo, as sacolas de algodão precisam ser usadas mais de 131 vezes. Já as de papel, ao menos três. Mas apesar da sua baixa durabilidade, uma vantagem do papel é que decompõe mais rápido que o plástico.
Para Margaret Bates, professora de gestão sustentável de resíduos na Universidade de Northampton, no Reino Unido, “a chave para reduzir o impacto de todas as sacolas,não importando do que forem feitas, é reusá-la quanto mais pudermos”.
Com informações do portal Uol.
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