clique para ampliarclique para ampliar (Foto: Divulgação)

A quantidade de filmes, séries, quadrinhos, games, produtos licenciados e eventos como a CCXP é só um indício da proporção a que o segmento geek pode chegar. O mercado já está repleto de empresas ligadas a esse universo, como Hasbro, Piticas, Social Comics, Imaginarium e Nerd ao Cubo.

Para o sócio-fundador da Piticas, Felipe Rossetti, o segredo do sucesso da marca de vestuário voltado para a cultura pop foi apostar e seguir em um nicho de mercado. Conta que foi a experiência no exterior que fez com que ele e o irmão vissem as oportunidades de mercado. “Fomos morar nos Estados Unidos muito cedo, com 12 anos de idade, e lá essa cultura pop é muito forte. Fiz uma faculdade de empreendedorismo e, quando voltei para o Brasil, em 2009, já sabia que queria abrir algo nesse ramo de cultura pop”, conta.

Em 2010, os irmãos abriram a primeira loja em Itu, São Paulo, ainda com camisetas autorais. Mas o grande salto da marca foi quando conseguiram seu primeiro licenciamento. “Começamos o negócio com R$ 5,6 mil, então a gente não conseguia investir em licenciamento. Em 2013, as coisas começaram a engrenar, porque a gente recebeu autorização da Nickelodeon, que foi a primeira que apostou na marca. Na época, tínhamos 30 lojas próprias”, explica.

Rossetti acredita que mesmo começando em um período difícil da economia do País, a marca prosperou por dialogar com um público que estava desassistido. “Em 2012 e 2013, o Brasil ainda apresentava um crescimento gigante. Em 2014, quando começou a queda, foi bem quando a gente estava investindo. Mas o consumidor do mercado geek era muito carente e é um consumidor muito fiel. Se sair um filme novo amanhã, ele vai comprar a peça nova”, acredita.

Com o crescimento, em 2015 a marca abriu sua fábrica em Guarulhos, São Paulo. São 4 mil metros quadrados, com uma produção diária de 20 mil peças e emprego para 640 pessoas. “Fabricando no Brasil, a gente consegue ter esse dinamismo de reabastecer o País literalmente em dois dias. Sendo que, na China, você tem aquele tempo de três meses. Temos orgulho de ser 100% brasileiros”, comenta Felipe.

Franquias

O modelo de franquia da marca começou em 2014 e, hoje, são mais 360 lojas espalhadas pelo Brasil. O valor médio do quiosque é de R$ 160 mil, e da loja, de R$ 200 mil.

Segundo Rossetti, a Piticas não tem, hoje, um concorrente direto no Brasil e o grande segredo para manter as vendas em alta é estar atento aos lançamentos da indústria. “É um nicho mais fechado, mas a gente pega ele por inteiro. As magazines estão entrando nesse mercado, mas é outro perfil”, acredita.

Com informações do Jornal do Comércio.

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