clique para ampliar (Foto: Ivan Bueno)
Em tempos de crise, uma das alternativas para as empresas superarem dificuldades e manterem vivos seus negócios é
a internacionalização. Por isso, representantes da Fiep participaram, em junho, em Washington, do SelectUSA
Investment Summit 2017. Promovido pelo Departamento de Comércio norte-americano, o evento reuniu 3 mil empresários,
investidores e representantes de entidades empresariais de mais de 60 países, que receberam uma série de informações
sobre investimentos e relações comerciais com os Estados Unidos.O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, que liderou a comitiva da entidade, destaca que,
apesar de temores causados na comunidade internacional por algumas políticas protecionistas do presidente Donald Trump,
representantes do primeiro escalão do governo norte-americano deixaram claro que há muito espaço para
empresas estrangeiras no país.
A Fiep apresentou alguns dos segmentos do Paraná com maior potencial para realizar
negócios, entre eles a indústria de madeira e mobiliário, que, em 2016, respondeu por quase metade das
vendas de produtos paranaenses para os Estados Unidos (US$ 383,6 milhões). Também foram destacadas as indústrias
automotiva, têxtil e de confecção, de alimentos e da construção civil. No último
caso, a Fiep identifica um grande potencial para a atração de investimentos norte-americanos ao Brasil, especialmente
em obras de infraestrutura.
Atualmente, os Estados Unidos são apenas o terceiro principal destino dos produtos
paranaenses. Em 2016, as empresas do Estado venderam um total de US$ 781,3 milhões ao país, valor bem abaixo
do US$ 1,5 bilhão comercializado com a Argentina e dos US$ 3,5 bilhões vendidos à China. “Agora
vamos prospectar, em nosso quadro de empresas e sindicatos, quais as reais possibilidades que temos de incremento de negócios
com os Estados Unidos”, explica Campagnolo. Além disso, a Fiep seguirá oferecendo auxílio para
indústrias que pretendem se lançar no mercado externo por meio de seu Centro Internacional de Negócios (CIN).