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A Argentina é um importante parceiro comercial do Brasil. No entanto, pequenas e médias empresas dos dois países
ainda encontram dificuldades comerciais, apesar de o Simples Internacional estar em vigor desde o início deste ano.
Agora, a partir de um documento com sete recomendações para os governos dos dois países, esperam aumentar
as exportações.As medidas foram discutidas por autoridades e empresários em maio, em Buenos Aires,
no evento Seminário Pymes Brasil-Argentina: Simplificación de Nuestro Comercio. Entre os pleitos está
a figura do Operador Logístico, previsto pelo Simples Internacional, válido desde dezembro passado, por instrução
normativa da Receita Federal. São empresas privadas, como a DHL e a UPS, já cadastradas, que fariam todos os
trâmites para o pequeno empresário, responsável somente por fechar o negócio.
O documento pede outras medidas, como facilitação aduaneira e integração
de certificados sanitários e fitossanitários, melhorias em capacitação e, ainda, o desenvolvimento
de uma legislação que permita aos pequenos e médios vender aos governos e a possibilidade de realizar
toda a operação na moeda nacional de cada país, não sendo mais necessária a conversão.
Os empresários ainda pleiteiam uma velha conhecida: a facilitação dos trâmites aduaneiros.
Em 2016, cerca de 25.550 empresas brasileiras exportaram. Dessas, 6.269 venderam para a
Argentina, sendo que 14% (900) eram negócios de micro e pequeno porte, segundo o Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Nesse mesmo ano, a corrente de comércio entre o Brasil e a Argentina
atingiu US$ 22,5 bilhões, com exportações de US$ 13,4 bilhões e importações de produtos
argentinos de US$ 9,1 bilhões.
Com informações da Agência Sebrae.