A adulteração de alimentos está se tornando uma preocupação mundial. Cálculos do departamento especializado em fraude alimentar da Universidade de Michigan apontam que as falsificações custam aproximadamente US$ 40 bilhões ao ano para a indústria de alimentos no mundo todo.
Pensando nisso, um norte-americano criou uma empresa especializada na detecção e prevenção de fraudes. A Inscatech, com sede em Nova York, de Mitchell Weinberg, organiza uma rede de informantes que trabalham em várias etapas dos processos produtivos em empresas ocidentais que atuam na produção alimentar na China, país que é campeão em adulteração desses tipos de produtos. Ovos sintéticos e camarão falsificados estão na lista da Inscatech. Além da colaboração humana, a empresa está desenvolvendo marcadores digitais e impressões digitais genéticas para autenticação de produtos e para ajudar na diferenciação entre os originais e os adulterados.
A área está se tornando uma oportunidade de negócio, principalmente porque os produtos chineses estão fazendo parte de várias etapas dos processos de produção de alimentos em todo o planeta. Outra tecnologia que já está sendo utilizada para evitar fraudes nos alimentos é o blockchain, que surgiu no mundo das criptomoedas como uma forma de rastrear o dinheiro virtual. O Walmart já testou o uso do blockchain na cadeia de abastecimento de carne de porco na China, país onde detém 400 lojas. Outra empresa que apostou na tecnologia do blockchain foi a Alibaba Group Holding, que comercializa produtos pela internet, entre eles alimentos.
Com informações da Bloomberg.
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