A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) vem se mobilizando para sensibilizar o Congresso Nacional a votar, ainda em 2018, a Reforma da Previdência. Para o presidente da entidade, Edson Campagnolo, corrigir distorções que hoje geram um verdadeiro rombo nas contas públicas e que colocam em risco o pagamento de benefícios previdenciários no futuro é essencial para o equilíbrio da gestão pública e retomada da confiança de investidores e empreendedores.
Campagnolo afirma que o País precisa recuperar a capacidade de geração de riqueza, emprego e renda e, assim recolocar-se no rumo do desenvolvimento. "O país deve mostrar que está disposto a fazer sua lição de casa, modernizar sua estrutura administrativa e apontar para um caminho de seriedade e prosperidade. E um dos passos mais importantes para isso é aprovar, antes mesmo da posse do presidente eleito, uma Reforma da Previdência que reduza o déficit nas contas públicas", acrescenta.
Para Campagnolo, quanto mais o país adiar uma reforma profunda na Previdência, maior o risco de um aumento na já elevada carga tributária brasileira para cobrir o déficit. "Se a reforma não for feita o mais rapidamente possível, cada vez mais o governo será obrigado a retirar recursos da sociedade, por meio de aumento de impostos, para cobrir essa despesa", diz.
Além de um apelo direto aos deputados e senadores da bancada paranaense em Brasília, a Fiep tem estimulado presidentes e diretores dos sindicatos industriais filiados à entidade a também tentarem sensibilizar os congressistas. "Precisamos mostrar aos parlamentares que a Reforma da Previdência é uma necessidade e que, independentemente de correntes políticas ou ideológicas, eles precisam ter responsabilidade com o futuro do País", afirma Campagnolo.