Estimativas apontam que dos 7,6 bilhões de pessoas no mundo (projetada para atingir 9,8 bilhões em 2050), cerca de 815 milhões passam fome diariamente, enquanto 2 bilhões estão com sobrepeso ou obesas, elevando os custos da saúde. Especialistas alertam que, embora nosso sistema alimentar produza comida suficiente para alimentar o planeta hoje ou em 2050, a fome não será erradicada, pois ou o alimento está no lugar errado ou é desperdiçado. Pelo menos 1/3 do alimento produzido no mundo é desperdiçado.
Sem grandes mudanças no consumo de alimentos, a questão da fome se tornará uma das principais ameaças à segurança nacional e à saúde humana. Esse cenário vem estimulando a indústria, profissionais do setor, pesquisas e, especialmente startups, a procurar novas formas de produção e promover uma verdadeira revolução alimentar. No dia 1º de novembro deste ano, em São Paulo, profissionais da área se reuniram para discutir as tendências e inovações do setor de alimentos e bebidas durante o BHB (Building Healthier Brands) FOOD.
Baseado no know-how e vasta experiência no mercado de alimentos e bebidas da Equilibrium Latam, o BHB se tornou um dos principais eventos de inovação do País com a missão de tirar o mercado de alimentos e bebidas da zona de conforto, estimulando o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias para a construção de marcas mais saudáveis.
Dados do instituto de pesquisas internacionais Euromonitor apontam que o mercado de alimentação saudável já é um dos que mais cresce no mundo, movimentando cerca de US$ 35 bilhões por ano. A previsão é que em 2019 o setor cresça ainda mais, alcançando R$ 110 milhões. O Brasil segue a tendência global, estando no quarto lugar no ranking mundial com crescimento de quase 60% de 2012 a 2017.
Parte desse movimento de crescimento tem sido estimulado pelas startups de alimentos e bebidas. Com isso, grandes marcas globais, de olho nesse movimento, estão investindo em pesquisas para soluções e parcerias que as auxiliem em seus desafios de inovação.
Hambúrgueres feitos sem uma vaca à vista, peixe criado no deserto, robôs colhendo frutas. Tudo isso parece distante? Não está. Os cientistas também estão trabalhando nessas e em outras inovações - desde edição genética de culturas e carne cultivada em laboratório, até sensores em drones e tratores - que poderiam ajudar a reiniciar o sistema alimentar mundial e mudar fundamentalmente como a comida é cultivada, distribuída e consumida.
Cases de todo o mundo foram apresentados no evento, que também discutiu questões de ética, uso da tecnologia e iniciativas que já existem para facilitar o acesso a este universo cada vez mais natural e saudável. Entre essas iniciativas estão como permitir que o consumidor de uma área urbana tenha sua própria horta à distância, acompanhando a evolução em tempo real online, e ainda como receber os alimentos frescos e orgânicos em casa.
Além dos temas principais, startups de todo o Brasil apresentaram suas iniciativas para a criação de soluções disruptivas para o mercado. Além das palestras, o evento contou com uma área de exposição com os principais lançamentos e inovações, na qual os participantes puderam conhecer o que há de mais novo em ingredientes e serviços disponíveis no mercado brasileiro.
Com informações da assessoria de imprensa do BHB FOOD.
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