Um novo estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard concluiu que as bebidas com adição de açúcar, entre elas os refrigerantes e chás, aumentam o risco de morte decorrente de uma série de doenças, como problemas cardíacos e alguns tipos de câncer.
A pesquisa, que analisou dados de mais de 37 mil homens e 80 mil mulheres ao longo de 30 anos, identificou uma ligação particularmente forte entre consumir esses produtos e o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares e um "pequeno vínculo" com o câncer. "Em comparação com quem consome bebidas com adição de açúcar menos de uma vez por mês, o consumo mensal de uma a quatro dessas bebidas está associado a um aumento de risco de 1%. De duas a seis por semana, de 6%. De um a dois por dia, a um acréscimo de 14%. De duas ou mais por dia, a um aumento de 21%", disse a pesquisadora do Departamento de Nutrição de Harvard, Vasanti Malik, em um comunicado.
Consumo elevado
Essa constatação é preocupante diante do aumento do consumo de refrigerantes em todo o mundo. Segundo levantamento da Euromonitor International a média individual de consumo de bebidas açucaradas por ano foi de 91,9 litros em 2018, em comparação com 84,1 litros em 2013.
O Brasil é o décimo País que mais consumiu soft drinks, ou bebidas leves, em 2018, chegando a 114,6 litros. Segundo dados do instituto de pesquisa, a China, os Estados Unidos e a Espanha são os que mais consomem - respectivamente 410,7, 356,8 e 267,5 litros. O consumo médio per capita de refrigerantes na China supera um litro por dia. A categoria soft drinks é ampla e inclui de refrigerantes até água engarrafada. Mas os números da empresa Global Data mostram que o consumo per capita de água engarrafada na China em 2017 atingiu apenas 30,8 litros por ano, em comparação com mais de 410 litros tomados de refrigerantes em geral.
Com informações do portal UOL.
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