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O Índice de Acesso Global à Nutrição 2018, divulgado pela ONG holandesa Fundação Acesso à Nutrição, analisou mais de 23 mil produtos alimentícios industrializados, das 22 maiores companhias do setor, e revelou que menos de um terço deles podem ser classificados como saudáveis.

Paulus Vershuren, conselheiro da ONG holandesa, em entrevista ao jornal O Globo comentou que é alarmante que menos de um terço dos produtos analisados pela Fundação tenham sido classificados como saudáveis. "A diferença entre a nossa análise e a avaliação própria das companhias mostra a necessidade de mais transparência em como elas medem a salubridade e definem metas de melhoria. As companhias precisam fazer mais para desenvolver e comercializar produtos saudáveis", afirmou.

O relatório avaliou todos os produtos das 22 maiores companhias alimentícias do planeta. Juntas, elas faturam mais de US$ 500 bilhões oferecendo alimentos em mais de 200 países, influenciando a dieta de bilhões de pessoas. O Índice de Acesso Global à Nutrição avalia como esses fabricantes são responsáveis na forma como fabricam, vendem e oferecem seus produtos de forma a combater a crise global de nutrição. Calcula-se que uma em cada três pessoas no mundo esteja ou desnutrida ou com sobrepeso. As companhias avaliadas foram Ajinomoto, Arla Foods Amba, Brasil Foods, Campbell Soup, Coca-Cola, ConAngra Brands, Grupo Danone, Grupo Ferrero, General Mills, Grupo Bimbo, Kellogg, Kraft Heinz, Grupo Lactalis, Mars, Meiji Holdings, Mondelez International, Nestlé, PepsiCo, Royal FrieslandCampina, Suntory Holdings, Tingyi International e Unilever.

Segundo a ONG, se compara com a última pesquisa, de 2016, ocorreu uma melhoria, que é resultado de novas estratégias e iniciativas para lidar com a desnutrição e compromissos com o marketing responsável. Nove companhias obtiveram notas acima de 5, contra apenas duas em 2016. A média das 22 empresas subiu de 2,5 para 3,3, de um total de dez, nota que mesmo muito baixa, reflete um avanço no setor.

Com informações de O Globo.

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