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Uma assembleia realizada no dia 18 de julho, na sede do Sinqfar, em Curitiba, aprovou por unanimidade alterações
no estatuto do sindicato em artigos referentes aos deveres das empresas associadas, quórum deliberativo nas assembleias
e prazo de gestão da diretoria. Tendo à frente o presidente do Sinqfar, Marcelo Ivan Melek, a assembleia teve
a participação de associados, membros do Conselho Fiscal, diretores e funcionárias do sindicato.
Uma
das alterações diz respeito ao Artigo 7º do atual Estatuto do Sinqfar sobre os deveres das empresas associadas,
tendo sido incluído um parágrafo que muda a norma de recolhimento de contribuição das microempresas.
De acordo com a nova norma, as empresas terão que recolher a contribuição sindical obrigatória
e taxa associativa, independente de seu enquadramento jurídico tributário. A mudança se justifica pelo
fato das microempresas, embora isentas das taxas, terem pleno direito a ocupar cargos no Sindicato, podendo assim gerir os
recursos da coletividade. A medida se aplica a um número limitado de empresas, já que a maioria das associadas
é de médio e grande portes.
A segunda alteração diz respeito ao prazo de gestão
no sindicato, que passa dos atuais três anos para quatro anos e a possibilidade de reeleição. A mudança,
discutida em uma reunião prévia de diretoria, realizada em junho, se justifica prioritariamente pela boa relação
já estabelecida com o Sindicato dos Trabalhadores, e que assegurou Convenções Coletivas com resultados
compatíveis aos interesses das empresas associadas nos últimos cinco anos.
“Achei a mudança
importante porque confio plenamente no trabalho que está sendo feito. O balizador do trabalho do Melek (presidente
do Sinqfar) é a relação com o Sindicato laboral. Muito positiva e por isso é justo que se permaneça
mais tempo com a mesma equipe”, disse o gerente de Recursos Humanos da Sysmex do Brasil Indústria e Comércio
Ltda, Luiz Portes.
“Ao longo dos últimos anos foi construído um trabalho da atual diretoria junto
ao Sindicato dos Trabalhadores e isso é muito importante para as empresas, manter a mesma equipe de trabalho que vem
trazendo benefícios inclusive para os empregados em negociações coletivas que têm agradado a ambos
os lados”, diz o supervisor de Recursos Humanos da associada Harima do Brasil, Ademir Fornazari.
Compartilha
da opinião a gerente jurídico administrativo da Alltech do Brasil Agro Industrial Ltda e integrante do Conselho
Fiscal do Sinqfar, Elaine Rodrigues de Paula Reis, que destaca a transparência e a qualidade do trabalho da atual gestão.
“O relacionamento que existe hoje entre o Sindicato dos Trabalhadores e o Sindicato Patronal é fruto do trabalho
do presidente, Melek. Qualquer mudança nesse cenário poderia trazer prejuízos para nossa categoria”,
afirmou.
O Estatuto do Sinqfar teve ainda alteração no quórum deliberativo das assembleias, sendo
excluída a exigência de 1/3 de presença das empresas associadas em segunda convocação. A
nova norma não exige quórum de instalação da assembleia, apenas de votação. A mudança
se justifica em função de facilitar a realização das assembleias, já que a adesão
das empresas não ocorre de forma maciça.
“Estou muito estimulado com esse resultado, que demonstra
o grau de confiança no trabalho desenvolvido, abrindo a possibilidade de uma reeleição da diretoria no
ano que vem. Tenho interesse em manter o trabalho atual, que sem dúvida tem beneficiado as empresas, mas também
contemplado os empregados”, disse o presidente Marcelo Ivan Melek. Faz parte das alterações estatutárias
também a possibilidade de introdução do voto eletrônico nas próximas eleições
do Sinqfar.