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Com a inauguração de uma fábrica de polietileno verde no Rio Grande do Sul e um novo projeto na área de plásticos renováveis, a Braskem mira a liderança global em química sustentável
APÓS A COMPRA de concorrentes no Brasil e nos Estados Unidos em 2010, a Braskem tornou-se a maior petroquímica das Américas. A empresa é precursora, em escala industrial, na produção de biopolímeros, mais conhecidos como plásticos verdes, que substituem a nafta, derivado do petróleo, por matéria-prima renovável a cana-de-açúcar. Em setembro de 2010, a Braskem inaugurou sua fábrica de eteno derivado do etanol em Triunfo, no Rio Grande do Sul. O projeto consumiu 500 milhões de reais e alçou a empresa à posição de maior fabricante mundial de polietileno verde, usado na fabricação de sacolas, filmes e embalagens para indústrias. Agora a Braskem dá mais um passo na área de biopolímeros. Nos próximos meses, deve anunciar o local em que vai construir uma fábrica de polipropileno verde, uma resina com ampla aplicação em embalagens flexíveis e rígidas, na indústria automobilística e na agroindústria. A nova fábrica deve receber investimentos de 100 milhões de dólares e terá capacidade de produzir mais de 30 000 toneladas por ano de polipropileno.
O empreendimento reforça o plano da Braskem de se tornar alíder mundial em química sustentável, uma meta traçada em um documento que descreve a visão da empresa para o ano de 2020. "Além da liderança em biopolímeros, queremos ser referência em eficiência e segurança das operações", diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem. "Essa diretriz foi amplamente divulgada para que oriente os planos de ação de nossos funcionários e, assim, a sustentabilidade passe a ser cada vez mais central em nossa atuação.