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Abiquim: produção de químicos cresce 2,47% em agosto

03 de outubro de 2011

Por Eulina Oliveira

A produção de produtos químicos cresceu 2,47% em agosto ante julho e as vendas internas cresceram 9,84% também sobre o mês anterior, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Segundo a Associação, tradicionalmente o mês de agosto registra bons volumes no setor, sobretudo em razão de formação de estoques para atendimento da demanda de final de ano, que normalmente cresce entre os meses de setembro e outubro.

Na comparação com agosto de 2010, no entanto, os dados deste ano são negativos. Ante o mesmo mês do ano passado, a produção recuou 1,61% e as vendas internas caíram 0,09%. De janeiro a agosto de 2011, o índice de produção apresentou declínio de 4,34% e o de vendas internas teve queda de 3,59, ambos sobre igual período do ano passado.

Em seu Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC), a Abiquim diz que, nos primeiros oito meses deste ano, as empresas trabalharam com ociosidade elevada, uma vez que o índice de utilização da capacidade instalada foi de apenas 79%, quatro pontos abaixo do índice de igual período do ano passado.

"Para um segmento que opera na maioria dos casos em processo contínuo, esse nível de produção é preocupante", avalia a Abiquim. Na análise dos últimos 12 meses, encerrados em agosto, sobre igual período imediatamente anterior, o índice de produção foi negativo em 2,21% e o de vendas internas teve recuo de 0,47%.

Segundo a Abiquim, "a boa notícia é que o País continua demandando produtos químicos e o reflexo disso está no consumo aparente nacional (CAN) dos produtos amostrados no RAC, que alcançou recorde histórico em agosto de 2011, crescendo expressivos 14,1% sobre o mês anterior". A Associação informa ainda que as importações dessa mesma amostra de produtos, em volume, subiram 35,5% em agosto na comparação com julho.

De janeiro a agosto de 2011, sobre igual período de 2010, o CAN cresceu 10,2%. "No entanto, como houve recuo da produção, todo o incremento na demanda interna foi atendido por acréscimos na parcela de importação, cujo volume subiu expressivos 36,7% na mesma comparação", diz a Abiquim. "A questão da apreciação do real frente ao dólar, combinada com a situação internacional mencionada e com o custo Brasil, está favorecendo as importações", acrescenta.

Com relação ao índice de preços, após cinco elevações consecutivas, o segmento de produtos químicos vem registrando deflação nos últimos dois meses, com resultado de -3,15% em agosto ante julho, segundo a Abiquim. Na comparação com agosto de 2010, houve alta de 17,07% nos preços. Já nos primeiros oito meses do ano, comparados com igual período do ano passado, houve elevação de 14,86%.

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