A desvalorização do Real em relação ao dólar modificou as relações comerciais internacionais de forma significativa. A exportação está sendo considerada como uma alternativa atraente devido às taxas cambiais. Quem já estava neste mercado ampliou a sua rentabilidade diante das condições atuais de negócios. Entretanto, aqueles industriais que desejam iniciar suas atuações ou que começaram recentemente com este tipo de operação devem estar preparados para um investimento de longo prazo.
O coordenador de Fomento da Fiep, Eduardo Kossovski, lembra que é muito importante que os industriais se capacitem e procurem informações especializadas para alcançarem suas metas.
“Atualmente, os resultados mais positivos estão relacionados a missões internacionais, como as realizadas pelo Centro Internacional de Negócios da Fiep. A preparação do empresário, por meio de programas de capacitação ofertados pelo CIN, possibilita que ele obtenha condições de negociar de forma mais assertiva para empresas que já exportam ou que nunca exportaram”, analisa.
Paralelamente, existem modalidades de crédito e linhas de financiamento que podem auxiliar as indústrias no início ou na ampliação de negócios no exterior. Exemplo disto é uma plataforma específica do Banco Santander (clique aqui para saber mais) para empresários que são correntistas. “O banco possui agências ao redor do mundo e disponibiliza aos clientes possibilidades de inserção de seu produto, mediante uma análise de sua viabilidade no mercado e oferta de auxílio nesse processo”, conta Kossovski.
De acordo com ele, o banco funciona como um consultor para o correntista, facilitando a negociação internacional, bem como avaliação das questões documentais e de garantias, gerando mais segurança para os empresários.
Dentre as possibilidades de financiamento à exportação, uma das mais requisitadas é a modalidade pré-embarque, na qual o industrial financia a produção cuja comercialização já está contratada. As taxas oferecidas nessa modalidade são negociadas caso a caso, oscilando em torno de 16% a.a. As empresas também podem avaliar as opções ofertadas pelo Banco do Brasil: o Proex, o Adiantamento sobre Contratos de Câmbio ACC e o BNDES-Exim (clique aqui para saber mais), cujas taxas são similares e negociadas de acordo com perfil do empresário.
Destaca-se ainda que para as micro e pequenas empresas está disponível a linha de financiamento do BNDES para capital de giro, o BNDES-Progeren, que poderá auxiliar as indústrias nestas operações de comércio exterior. Os juros são de aproximadamente 17% ao ano, por um prazo de até 60 meses.
Outras informações sobre o suporte para financiamento a exportação podem ser consultadas no departamento de Fomento da Fiep, pelo telefone (41) 3271-9411 ou pelo e-mail fomento@fiepr.org.br ou ainda pelo site www.fiepr.org.br/para-empresas/credito. Os interessados também podem consultar o Centro Internacional de Negócios da Fiep pelo site www.fiepr.org.br/cinpr.