SINDUSCON OESTE

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná

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Cascavel contraria tendência e dá exemplo ao mercado imobiliário

Presidente do Sinduscon-Paraná/Oeste afirma que o índice de devolução de imóveis no oeste do estado é pequeno e não preocupa o setor

A agência de classificação de risco Fitch divulgou recentemente uma conclusão alarmante sobre o mercado imobiliário brasileiro: de cada 100 imóveis vendidos, 41 foram devolvidos de janeiro a setembro de 2015 às construtoras, ou seja, um percentual de 40% de devolução. O número preocupa, mas a situação em Cascavel é bem diferente da vivida no restante do Brasil. O segredo está no respeito ao mercado.

De acordo com o engenheiro civil e presidente do Sinduscon-Paraná/Oeste, Edson José de Vasconcelos, a situação na 'Capital do Oeste' é bem diferente do restante do país. Na cidade, os índices de devolução foram tão pequenos que nem chegaram a preocupar o setor. Segundo ele, a explicação está na conscientização dos empresários e o respeito à demanda.

“Quando você sabe a quantidade que o mercado consome e respeita a livre demanda, não cai no erro que cometeram grandes construtoras”, comenta. Ele parte da premissa de que Cascavel, por exemplo, tem 104 mil residências e tem uma taxa de crescimento populacional de 2,8% ao ano. Isso quer dizer quer haverá uma absorção natural de três mil novos imóveis todos os anos. “Procuramos respeitar isso, porque se fizermos seis mil novas residências, vai dar problema. A crise é gerada pela falta de noção de mercado”, destacou.

É nesse ponto que as grandes empreiteiras se perdem e constroem mais do que a própria cidade tem capacidade de aceitar, o que gera excesso de oferta, queda de preços e desemprego. Além disso, também é preciso respeitar o fato de que boa parte das pessoas vive e continuará a viver de aluguel. “Em média, 20% da população vive de aluguel. Em Cascavel, por exemplo, temos muitos estudantes e por isso possui um alto índice de locação. Os estudantes não sairão do aluguel”, disse.

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