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Consumo de alimentos aumenta 5,6%, diz pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel

Uso da farinha de trigo cresceu 2% este ano e é resultado da postura do consumidor diante da crise, de cozinhar mais em casa

clique para ampliarclique para ampliarO consumo da farinha de trigo cresceu 2% em 2016 (Foto: Freeimages)

O orçamento do brasileiro destinado ao supermercado aumentou nos últimos 12 meses terminados em agosto, conforme aponta pesquisa da consultoria Kantar Worldpanel, divulgada em novembro de 2016. Segundo o estudo, o consumo de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene e beleza industrializados cresceu 0,7% em valor em comparação ao mesmo período do ano anterior. Quando o recorte é apenas o setor de alimentos, o consumo apresenta um crescimento real de 5,6%, uma vez que a pesquisa já descontou a inflação do período. 

Três produtos, em especial, puxaram o crescimento das vendas: linguiça, açúcar e iogurtes. Os iogurtes, que tiveram um recuo em volume de 8%, em 2015, tiverem alta de 6% nos 12 meses terminados em agosto deste ano. O estudo também registrou crescimento de consumo dos embutidos, uma alternativa a proteínas mais caras, e do açúcar, um sinal de que os brasileiros estão cozinhando mais em casa.

Os pães e massas, cujo consumo encolheu em 2015, também registram crescimento. A queda da inflação em setembro, puxada principalmente pelo recuo nos alimentos, contribuiu para isso.  

Derivados do trigo 

Em 2015, o consumo de derivados de farinha de trigo caiu 8% no país, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo), que reúne as empresas do setor de moagem. No entanto, em 2016, o consumo está estável, com perspectiva de voltar a crescer em 2017. 

A Abitrigo defende que nunca houve queda no consumo de derivados de farinha de trigo. Até esta crise, a população mudava de produto. Desta vez, deixaram de comprar. Porém, os pães, os biscoitos e massas são itens consumidos por todas as classes.

Renda média do trabalhador 

A renda média do trabalhador caiu de R$ 2.070, em setembro de 2013, para R$ 2.015 em setembro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a inflação - sempre considerando a medição para o período de 12 meses terminado em setembro - saltou de 5,86%, em 2013, para 9,49% em 2015. Neste ano, perdeu fôlego e fechou em 8,48%. 

Com informações da assessoria de imprensa da Kantar, da Abitrigo e do IBGE

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