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As entidades que representam o setor industrial brasileiro se mobilizam para tentar adiar a vigência e simplificar o chamado Bloco K do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). A ferramenta deve ser utilizada pelas empresas para repassar aos fiscos federal e estadual informações sobre insumos utilizados na fabricação de produtos. Isto inclui dados sobre quantidade de produção, volume de insumos consumido e posições de estoques.
O Bloco K deve entrar em vigor no dia 1º de dezembro, inicialmente para as indústrias dos setores de bebidas e fumo. A partir de 1º de janeiro de 2017, a exigência passará também para as empresas com faturamento superior a R$ 300 milhões por ano.
A Fiep é uma das entidades que participa da mobilização, ao lado de outras federações das indústrias e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Todas tentam diálogo com as receitas estaduais, além da CNI que busca diálogo com a Receita Federal.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, explica que o Bloco K vai representar aumento de custos para as indústrias em função da adoção de sistemas informatizados para a transmissão de dados. Outro argumento das federações é de que o Bloco K aumenta ainda mais a burocracia para as empresas. As entidades que representam o setor produtivo também estão preocupadas com a possibilidade de violações do sigilo industrial, uma vez que a empresa será obrigada a informar a quantidade específica de cada matéria-prima utilizada no processo produtivo.
Com informações da Agência Fiep