Avenida Cândido de Abreu, 200 - 8° andar
Centro Civico - CEP: 80530-902 - Curitiba/PR
(41) 3271-9764
A Curumim, indústria especializada em moda infantil, está planejando uma mudança em sua estratégia de negócios e irá reposicionar-se no mercado. A empresa, fundada em 2007, nasceu do trabalho da família no setor e desde sua origem tem atuado no segmento de roupas para bebê, com foco no atacado de roupas populares, como conta o diretor da empresa, Rafael Carvalho Machado.
No entanto, a Curumim passou a buscar alternativas para um trabalho diferenciado. Isto ocorreu em função da crescente entrada no mercado de produtos importados a preços baixos e do aumento da concorrência com outras indústrias com maior capacidade de produção e condições de oferecer os produtos a um custo menor.
“No início do ano passado, nós começamos a ver acirrar a concorrência e a desconfiar da estratégia e da forma como estávamos posicionados. De lá para cá, estamos planejando uma mudança importante na condução dos negócios e o lançamento de uma segunda marca com produtos mais sofisticados e de maior valor agregado”, diz o diretor. A expectativa é de que esse produto seja levado ao mercado no último trimestre deste ano.
E, justamente nesse processo de mudança, Rafael se interessou pelas atividades do sindicato. A indústria já havia participado do Arranjo Produtivo Local (APL) Moda Bebê, mas ainda não era associado. “Tudo começou com a missão empresarial para Nova York (confira mais sobre o assunto aqui). Descobri que o sindicato apoia esse tipo de estratégia e achei muito importante esse apoio para que os industriais possam se qualificar e modernizar o negócio. Logo que me filiei, eu percebi novas estratégias do sindicato que são muito interessantes no sentido de capacitar os empresários, como os informes das reuniões e informações sobre economia e ações políticas e de desenvolvimento de mercado que envolvem o setor”, conta Machado.
O diretor da Curumim avalia que o sindicato é importante por sua capacidade de reunir as indústrias. “Nós temos milhares de micro e pequenas empresas e poucas teriam fôlego e condições para desenvolver o mercado. Fica todo mundo tentando sobreviver e ninguém consegue ter a oportunidade de parar e discutir o que podemos fazer para melhorar”, avalia.
Para Machado, se atuarem juntas, essas indústrias têm muita força e podem transformar a realidade de mercado. “A associação ao sindicato passa a ser a única alternativa viável para que esse conjunto de empresas possa se comprometer com pequenas ações que ajudam muito, além de ganhar poder também de negociação junto aos órgãos governamentais para a defesa do setor. Um exemplo é a própria missão, que foi um excelente crescimento para o industrial, com um investimento relativamente baixo e que pode ser suportado por uma pequena empresa”, argumenta.
“Hoje eu não vejo um bom motivo para não ser filiado ao sindicato e deixar de participar dessas ações. Percebi que a instituição tem um custo baixo e há diversos benefícios que suplantam em muito os custos envolvidos. Os benefícios, com certeza, são bem maiores”, concluiu o industrial.