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Associados ao Sindivest Paraná participaram no dia 24 de junho do curso “Como lidar com as NRs que mais impactam as indústrias”, que abordou dez normas regulamentadoras que mais afetam as indústrias. Entre as normas abordadas estiveram a NR-5, que trata da CIPA, a NR-7, que fala sobre o PCMSO, a NR-9, que traz determinações acerca do PPRA e, ponto alto da palestra, a NR-12, que dispõe sobre a segurança na operação de máquinas e equipamentos.
A ação foi realizada como parte do projeto Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), promovido pela Fiep em parceria com a CNI. O programa tem como meta levar aos industriais e gestores das empresas informações que auxiliem na melhoria da gestão, competitividade e sustentabilidade da indústria.
Ponto sensível para a indústria, a Norma Regulamentadora 12 (NR-12) causou polêmica e suscitou dúvidas dos participantes. O principal questionamento diz respeito ao alto valor de investimento necessário para realizar as adequações a falta do corte temporal, o que significa que mesmo máquinas adquiridas anteriormente à publicação da Norma necessitam ser alteradas, o que nem sempre é possível.
O consultor responsável pelo curso, Augusto Gouvêa Dourado, comentou que tanto em relação a esta norma, como a todas as outras, é muito importante que os industriais participem junto aos sindicatos e às Federações. “Se há algo que precisa ser alterado, os industriais precisam se unir, discutir o assunto e propor as modificações necessárias”, explicou. Ele afirmou que todas as decisões relacionadas às normas regulamentadoras são tomadas por comissões tripartites, formadas por representantes dos trabalhadores, órgãos governamentais e iniciativa privada. “Neste caso, as indústrias podem se fazer ouvir por meio de seus representantes, mas é preciso participar”, reforçou.
Para a coordenadora de RH da Luvas Yeling Danielli Corrêa Bortolamedi, participar do curso foi uma ótima oportunidade. “Acredito que é importante para permanecermos atualizados com as mudanças que as NRs sofrem e também compartilhar experiências com outras empresas que vivenciam situações semelhantes”, disse.
Ela, que já participou também de cursos sobre “Como receber a fiscalização trabalhista” e “Legislação Trabalhista” comentou a importância da formação gratuita e destacou a necessidade de participação das empresas. “A legislação muda bastante, o que reforça a importância de se manter atualizado e deste tipo de ação”, concluiu.