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Balanço divulgado pela Abit em fevereiro, com dados do setor referentes a 2015, mostrou que importações de têxteis e confeccionados tiveram queda de 17,4% (US$ 5,85 bilhões) no ano passado. Já o déficit na balança comercial foi de US$ 4,8 bi, número 18,6% menor que o registrado em 2014 (US$ 5,9 bi), em que as importações tiveram um aumento de 4,8% (US$ 7,08 bi) e as exportações apresentaram queda de 6,7% (US$ 1,18 bi).
Para 2016, a perspectiva da instituição é de que o déficit da balança comercial seja de US$ 3,4 bi, com uma queda de 22,4% (US$ 4,5 bi) nas importações e um aumento de 1,5% (US$ 1,1 bi) nas exportações do setor. Com a inversão, a Abit acredita que haverá substituição de produtos importados pelos fabricados na indústria nacional, impulsionando o setor.
Produção
Em 2015, a produção física do segmento têxtil teve queda de 14,5% (1,9 mi de toneladas) e a do vestuário, de 10% (5,5 bi de peças). Para 2016, a perspectiva é de haja um aumento de 9% (2,08 mi de toneladas) e uma queda de 1,8% (5,4 mi de toneladas) no segmento de vestuário.
O faturamento também caiu em 2015. O total faturado foi de R$ 121 bi (US$ 36,2 bi), valor 3,9% menor que o de 2014. Há expectativa de neste ano o aumento do faturamento chegue a ser 4,9% maior do que no ano passado.
Quanto aos empregos, em 2015, o setor têxtil e de confecção apresentou uma perda de 100 mil postos de trabalho, número 376% maior que o de 2014, em que o setor perdeu 21 mil postos. Para 2016, a perspectiva é de haja uma estabilidade.
Com informações da Abit