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O momento de instabilidade econômica e política no Brasil, além de um cenário de perda de competitividade no setor industrial, motivou a criação de um grupo de trabalho dentro da Fiep para a discussão de medidas que possam ajudar na retomada do desenvolvimento das indústrias. A ideia surgiu durante uma reunião conjunta do Conselho Temático de Assuntos Legislativos - coordenado por Hélio Bampi - e do Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design - coordenado por Rodrigo Martins. O objetivo é estabelecer o “Pacto pela competitividade da indústria brasileira”, com a estruturação de propostas para o aumento da produtividade no setor, somando esforços entre diferentes entidades e o Governo, em todas as suas esferas.
“Estamos aguardando definições, tanto do governo federal quanto do governo estadual, sobre medidas para o desenvolvimento do estado e do país, ainda mais considerando que há perspectivas ruins para 2015. Paralelamente, sentimos que podemos e devemos fazer um trabalho dentro do setor produtivo, principalmente para a retomada da competitividade das indústrias”, destacou Martins. De acordo com ele, o setor industrial brasileiro está sofrendo uma crise de competitividade, tanto no ambiente externo quanto no ambiente interno das empresas. Por isto, é necessário um pacto que norteie as ações visando o desenvolvimento das indústrias.
O grupo de trabalho já teve duas reuniões para a avaliação de medidas para curto, médio e longo prazos que possam ser colocadas em prática paralelamente às propostas de políticas públicas, destacando a mobilização do próprio setor produtivo para a criação de mecanismos de competitividade, e não apenas levando as demandas de ações políticas ao governo. “O pacto vai propor uma série de ações que o setor pode fazer a partir de estruturas já existentes e em paralelo às propostas políticas. Isto tudo para que tenhamos efetividade nas ações”, comentou Martins.
Entre os pontos prioritários nas discussões dentro do grupo de trabalho estão regulamentação trabalhista; políticas fiscal e tributária; educação; infraestrutura; financiamento da produção; energia; segurança jurídica; e governança. Estão marcadas mais reuniões ainda em dezembro de 2014 para alinhamento das propostas e apresentação das mesmas para o Conselho Temático de Assuntos Legislativos e o Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design. Posteriormente, o documento será validado nos demais conselhos da Fiep para que o pacto seja colocado em prática já no início de 2015.