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Fina estampa

Empresário Juliano Kitani se tornou referência na aplicação de serigrafias e bordados diferenciados, prestando serviço para marcas nacionais como Lafort, Morena Rosa, Carmim e Maria Valentina

clique para ampliar>clique para ampliarLocalizada no bairro Santa Quitéria, fábrica de Juliano Kitani usa máquinas com tecnologia de ponta (Foto: Divulgação)

Agregar valor às roupas é a especialidade do empresário Juliano Kitani, 37 anos. Nascido em Mauá da Serra, Norte do Paraná, e radicado em Curitiba, ele se tornou uma referência na aplicação de serigrafias e bordados diferenciados, prestando serviço para várias marcas nacionais como Lafort, Morena Rosa, Carmim e Maria Valentina.

“Há três anos tenho investido bastante na aquisição de equipamentos de ponta, com máquinas de estamparia a laser. Com isso, temos algo a mais para oferecer. Os clientes chegam aqui com vestidos e jaquetas em estado bruto e desenvolvemos todo um acabamento especial”, conta Kitani.

Em sua fábrica no Santa Quitéria, sua produção neste ano está estabilizada, mesmo diante de uma retração geral do mercado. “Infelizmente, a Copa do Mundo não trouxe incremento da produção como em outros anos. Pela má repercussão do evento, as empresas não quiseram se associar diretamente com esse tema e deixaram de criar peças especiais.”

Uniformes com estilo

Outro serviço oferecido por Juliano é o desenvolvimento de linhas de uniformes escolares. Colégios como Bom Jesus, Notre Dame (no Rio Grande do Sul) e Marista (presente em várias cidades brasileiras) adotam as suas criações, que incorporam tendências da moda.

“Sabemos que os pais pegam seus filhos na escola e vão passear com eles pela cidade. Antigamente, esse jovem ficava até constrangido de vestir um uniforme sem caimento algum. Hoje, porém, esse jovem usa uniformes mais bonitos, e tanto ele como os pais vão se sentir melhor.”

Com um perfil de trabalho consolidado há sete anos, Kitani se orgulha de manter uma empresa com “clientes saudáveis”. Esses são seus maiores divulgadores, visto que ele faz questão de não ter website e Facebook. Juliano também descarta a possibilidade de ter uma marca própria, a exemplo da extinta Hurricane, da qual foi sócio. “Ter uma marca hoje não é interessante, porque eu seria concorrente dos meus próprios clientes”, explica.

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