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Em um passado não muito distante, divulgar produtos e marcas por mala direta postal e, depois, por e-mails, era uma
ação que proporcionava bons resultados. Porém, com o desenvolvimento da tecnologia, as correspondências
físicas e virtuais desse tipo hoje acabam indo direto para o lixo.
Diante disso, empresários antenados observam que, atualmente, as mídias sociais e mensagens de celular se transformaram nas ferramentas de marketing mais efetivas do momento.
“Lembro que, entre 2009 e 2010, a mala direta em papel era ignorada pelas pessoas, ao mesmo tempo em que o e-mail marketing gerava um retorno imediato. Tanto que o servidor do nosso site chegou até a cair com tanto acesso. Mas, com o tempo, o retorno do e-mail marketing começou a cair, porque as pessoas passaram a receber muitos e-mails e os nossos também passaram a ser considerados spam”, conta a proprietária da marca Be Little e presidente do Sindivest, Luciana Bechara.
A empresária hoje aposta no uso de mensagens por celular e divulga produtos pelo Facebook. “No celular não tem como a pessoa não ler. Porém, só podemos enviar para quem nos autoriza. Outro desafio é lidar com a limitação de palavras. Você precisa de uma frase de impacto. Percebemos também que ofertas pelo Facebook dão um bom retorno. Mas é preciso cuidar para não incomodar os clientes e oferecer um site que esteja bem integrado a todas as novas tecnologias”, explica Luciana.
Comportamento do consumidor
Coordenadora estadual do vestuário do Sebrae, Carla Brustulin
destaca que os empresários precisam se adequar às mudanças da comunicação e do comportamento
dos consumidores. “O consumidor está mais bem informado e o acesso às informações é
muito mais rápido e fácil. As pessoas estão cada vez mais conectadas, independentemente de sexo, idade
e classe social. Neste contexto, utilizar estratégias de comunicação estruturadas no ambiente virtual
é uma oportunidade para as micro e pequenas empresas do setor”, afirma a coordenadora.
Para ela, as estratégias e ferramentas de comunicação devem ser escolhidas conforme o perfil do consumidor e do produto oferecido. Assim, uma estratégia de divulgação de uma marca de camisetas, por exemplo, é diferente da estratégia de divulgação de uma marca que produz vestidos de festa ou roupas voltadas para a 3ª idade. “A marca precisa entender o comportamento do seu cliente final e, a partir daí, escolher qual ferramenta poderá ajudá-la a se destacar neste mercado tão competitivo”, diz Carla.
Luciana também destaca a importância de se coletar o maior número de informações sobre os clientes. “Infelizmente, buscar dados ainda é um tabu e muitos empresários temem estar importunando os clientes. Porém, é fundamental entender o comportamento deles. Assim você consegue atingi-lo de maneira precisa”.