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O mercado internacional está bastante competitivo e dificulta a vida dos compradores de trigo no Brasil. Dados de importação de trigo na África do Sul, por exemplo, mostram que na primeira semana de agosto o país apresentou uma grande variabilidade nas origens do produto, atuando com as principais regiões exportadoras do mundo.
O país importou 68,7 mil toneladas (um aumento de 149% naquela semana), sendo que 30,6 mil toneladas vieram da Polônia, 14,8 mil toneladas da Ucrânia e 23,3 mil toneladas dos Estados Unidos. Um indicador da busca por oferta e bons preços.
Nos Estados Unidos, chuvas no curto prazo e temperaturas acima do normal seguram a colheita local, sobretudo no Kansas, o principal estado produtor de trigo de inverno. Há no país muitas reclamações de produtores quanto ao excesso de umidade e tempestades, que restringem o o avanço dos trabalhos e ameaçam a qualidade e, consequentemente, reduzem a oferta do produto.
Nesse contexto, o mercado de farinhas de trigo no Brasil segue pressionado pelo aumento da competitividade das importações, à medida que o câmbio segue inferiorizado, e há dificuldade para os moinhos do interior em se abastecer de trigo, que também passaram o buscar o produto no Paraguai.
Momento de dificuldade por parte dos compradores, já que o mercado de farinhas especiais e comuns apresentam uma enorme amplitude de preços. Baseando-se em custos e principalmente na disponibilidade de trigo para produção destas farinhas, preços de negócios recebidos variam em até R$ 200 por tonelada.
Com informações da AFNews