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O Brasil deverá buscar abrir uma cota anual de importação de 750 mil toneladas de trigo livre de tarifas para os grãos de fora da Argentina, segundo afirmou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi à jornalistas após uma reunião com o ministério da Agricultura do país vizinho. "Como o governo deseja e como é necessário para a economia brasileira, nós vamos ampliar o mercado de trigo", declarou Maggi.
No entanto, ele procurou amenizar a situação e acrescentou que "a Argentina sempre terá nossa preferência. Vamos seguir sendo o principal importador de trigo", segundo relatou a Agência Reuters.
A medida pode trazer dificuldade aos exportadores de trigo da Argentina e outros países do Mercosul, como Uruguai e Paraguai, que vendem ao Brasil com isenção de tarifas, seguindo acordo do bloco econômico. A Argentina, principal fornecedor brasileiro, exportou no ano passado 3,26 milhões de toneladas do cereal para o Brasil, que apesar de ser um dos principais exportadores de alimentos do mundo, tem produção de trigo insuficiente. Os moinhos brasileiros importam cerca da metade da demanda total, que é de pouco mais de 10 milhões de toneladas.
Além dos países do Mercosul, o Brasil também importa o produto dos Estados Unidos e Canadá, com uma tarifa de 10%.