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A queda na demanda por matéria-prima nas indústrias têxteis do país já está refletindo no preço do algodão, que caiu 4% entre meados de abril e a metade de maio deste ano, sobre o mesmo período anterior.
De acordo com a estimativa da Abit, a associação que representa o setor, a demanda pela pluma, antes estimada em 800 mil toneladas para este ano, pode cair para 745 mil se a queda na produção industrial do segmento se mantiver. Com esse resultado, o consumo de algodão seria o menor verificado pela indústria desde 1992, segundo a associação.
O diretor da Abit, Fernando Pimentel, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico que o nível de ocupação da indústria têxtil está na casa de 80% a 81%, dois pontos percentuais abaixo do que há um ano. "A esperança é que o inverno venha com temperaturas mais baixas e seja prolongado. Isso pode melhorar a condição atual. Se o dólar continuar valorizado, pode haver também um efeito positivo, com inibição das importações", disse Pimentel à publicação.