Sinditêxtil PR

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Indústria têxtil espera recuperação no segundo semestre

Índices obtidos no primeiro semestre do ano não foram positivos e apresentaram queda nas vendas, mas Abit afirma que indicadores mostram interrupção na queda em nível nacional. No Paraná, cenário é preocupante

clique para ampliarNo Paraná, queda na produção industrial ultrapassou 17% entre janeiro e maio deste ano. (Foto: Divulgação)

As indústrias têxteis e de confecções não ficaram imunes à crise que assola o país e encerraram o primeiro semestre com piora em praticamente todos os indicadores econômicos. No entanto, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) afirmou que o setor tende a apresentar alguma melhora na segunda metade do ano, segundo informações apresentadas pelo jornal Valor Econômico.

"Os números do primeiro semestre ainda foram muito ruins, mas a sensação é que parou de piorar. Em alguns segmentos começa a haver uma melhora. Posso dizer que começo a ver luz no fim do túnel", afirmou Rafael Cervone, presidente da Abit, em entrevista à publicação.

De acordo com a instituição, um dado positivo é que neste ano as indústrias do segmento começaram o período com um estoque mais baixo em relação ao observado em 2015. O industrial também apontou que as empresas conseguiram equilibrar mais seus custos e adequar à produção a uma demanda menor.

Ainda assim, a produção física no primeiro semestre fechou em queda de 9,2%, em comparação com o mesmo período do ano passado. A produção têxtil caiu 13% e a de confecções teve redução de 11,6%. O uso da capacidade instalada chegou a 78,8% na indústria têxtil e a 83,3% no segmento de vestuário.

No varejo, o setor têxtil e de confecção apresentou uma queda de 12,7% em volume de vendas, de janeiro a maio. A receita nominal encolheu 7,3%. As exportações tiveram queda de 9,11%, para US$ 490 milhões. As importações recuaram 39,13%, para US$ 2,013 bilhões. A balança comercial têxtil fechou o semestre com déficit de US$ 1,523 bilhão, queda de 44,97% em comparação com o saldo dos seis primeiros meses de 2015.

Para o ano, a Abit projeta uma produção estável, revertendo a queda de 9,2% do primeiro semestre. Para a produção têxtil, a previsão é de crescimento de 6% no ano, chegando a 2 milhões de toneladas. A aposta da instituição é de que haja substituição de produtos importados por aqueles produzidos localmente.

Paraná

No Paraná, essa recuperação pode ser um pouco mais difícil. De acordo com os indicadores conjunturais elaborados pelo Departamento Econômico da Fiep até maio (última edição disponível), as vendas industriais dos produtos têxteis entre janeiro e maio deste ano caíram 17,15% em relação ao mesmo período do ano passado.

As compras de insumos industriais do setor foram um dos recordes negativos entre os setores produtivos do Estado. Houve uma redução de 31,30% nos primeiros cinco meses do ano em comparação a 2015. Em função deste cenário, o número de horas trabalhadas na produção caiu cerca de 18% e o volume de emprego total teve redução de 21,14% nesta mesma comparação.

Produção de tecidos de malha alcançou 469,5 mil toneladas em 2015Sua empresa tem um projeto inovador? Inscreva-o no Inova Talentos do IEL