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A passarela da 6ª edição do Paraná Business Collection (PBC) também serviu para um apelo da indústria. No encerramento do evento, ocorrido no dia 30 de junho, estilistas, profissionais da área da moda e empresários ocuparam a passarela com camisetas pretas e a inscrição "Presidenta Dilma: precisamos falar com você. A moda agradece".
O objetivo foi chamar atenção do governo para as dificuldades do setor, que reivindica soluções para continuar gerando empregos. Uma das solicitações é a revisão da carga tributária e a adoção de medidas eficientes para barrar a concorrência desleal com produtos importados.
Os temas já estão sendo debatidos no Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep, idealizador do ato. "A indústria têxtil brasileira está na UTI. Queremos levar para a presidente Dilma as reivindicações do setor e mostrar que a moda brasileira é criativa e necessita de medidas urgentes", disse o presidente do Sinditêxtil Paraná, Nelson Furman.
Segundo o coordenador geral do PBC, Paulo Martins, a indústria da moda, não só do Paraná, mas do Brasil como um todo, está sofrendo com a falta de estrutura e de competitividade. "Depois da construção civil, os setores têxtil e do vestuário são os que mais geram empregos. Temos que nos unir e buscar melhores condições", afirmou.
No Paraná, estão concentradas mais de 6 mil indústrias dos setores têxtil, vestuário e couro, a maioria de micro e pequeno portes, que geram cerca de 93 mil postos de trabalho. O setor é o segundo maior empregador industrial do Estado, respondendo por 14,2% dos empregos do segmento. Esse montante representa 7,5% da massa de trabalhadores atuantes no setor no Brasil.