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Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Paraná

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Indústria têxtil e de confecção planeja estratégia de crescimento

Carga tributária e encargos sobre a folha de pagamento preocupam empresários do setor


clique para ampliar Fórum Setorial discutiu os maiores gargalos do setor têxtil e de confecção na Fiep (Foto: Fiep)

Empresários e sindicatos da indústria têxtil e de confecções do Paraná se reuniram no dia 3 de junho na Fiep para participar do Fórum Setorial, onde discutiram os entraves e as principais demandas da cadeia produtiva e o planejamento de estratégias para o crescimento. O Sinditêxtil PR esteve representado por seu presidente, Marcelo Surek, além do secretário do Sindicato, Adilson Filipaki, e do Tesoureiro, Higino Zanin. Também estavam presentes membros do Sindicouro, Sindivest, Sinvespar, Sindialfaiatarias, Sindveste, Sivepar e Sindwest, além de empresários do setor.

O segmento de têxtil e vestuário tem posição relevante para a economia do Estado. Gera 88.204 empregos diretos em 5.816 empresas.

Este trabalho é a continuidade dos primeiros Fóruns Setoriais, realizados em 2009, quando os diversos setores produtivos do Estado reuniram-se junto à Fiep para avaliar quais as ações poderiam ser encampadas pela Federação para defender os interesses da indústria paranaense, quais ações caberiam ao poder público e o que as próprias empresas, sindicatos e associações poderiam fazer para melhorar esta situação.

Este ano, o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, após ouvir as demandas de cada participante, pediu que os presentes elencassem quais os principais entraves para o crescimento do setor.

Identificou-se, então, que os problemas mais graves seriam, em ordem de importância: a pesada carga tributária; os altos encargos que incidem sobre a folha de pagamento; a necessidade de mais qualificação profissional; a política cambial vigente; e, finalmente, a falta de isonomia tributária entre empresas que já operam no Estado e outras que são atraídas com isenções e facilidades de diversos tipos. "É preciso fortalecer o empresariado para que possamos alcançar a igualdade entre os produtos nos Estados, para que a concorrência seja justa", diz Surek.

Segundo Rocha Loures, estes são os "pilares da competitividade", que precisam ser trabalhados para que a indústria têxtil e de confecção do Paraná possa crescer com segurança.

Neste sentido, a atuação da Fiep foi fundamental para reverter o efeito de um decreto do Governo do Estado, que acabou com o desconto de 75% do ICMS concedido anteriormente. Por meio da articulação do setor promovido pela Federação, o benefício foi estendido até o final de julho e foi formado um grupo de trabalho com técnicos da Fiep e da Secretaria da Fazenda para estudar medidas que melhorem a competitividade do setor.

Mão de obra - O Sistema Fiep, que compreende Sesi, Senai, IEL, C2i e Unindus, vem realizando diversas ações de formação e capacitação. Na área da educação profissionalizante, foram feitas mais de 7 mil matrículas em cursos na área têxtil e de vestuário durante os últimos oito anos. Outras ações são a criação de um curso de pós-graduação em Moda e Gestão, cursos de aprendizagem para jovens de 16 a 22 anos, cursos gratuitos de Costureiras para a Comunidade, e o Programa de Gestão Avançada (PGA), que é voltado aos gestores das empresas.

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