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O segmento de vestuário somou 24,8% de expansão nas vendas no primeiro trimestre desde ano em comparação a igual período de 2010, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A expansão, que foi a maior entre todos os 18 segmentos pesquisados, também teve reflexos no aumento da mão de obra empregada. "Esse crescimento tem por base a redução da alíquota do ICMS das confecções, que continua surtindo efeitos sobre o setor. Além disso, o setor tem picos de venda sazonais. Durante o lançamento das coleções outono/inverno (início do ano) e primavera/verão (metade do ano) a taxa de crescimento das vendas e do emprego mais que duplica", explica Claudia Lacerda Martins, economista da coordenação de desenvolvimento da Fiep.
O setor de vestuário também foi o que mais contratou no período, com expansão de cerca de 30% na mesma comparação. Para os próximos meses, explica Claudia, os desafios do empresário devem se direcionar ao crédito e à taxa de juros. "Grande parte das vendas do setor está condicionada ao mercado interno e, neste sentido, a redução do crédito ao consumo e a elevação da taxa de juros podem refletir negativamente. Por outro lado, mantém-se no mercado uma expectativa de que a inflação medida pelo IPCA passe por um processo de desaceleração a partir do segundo semestre de 2011, o que pode manter as taxas de juros no patamar atual."
Contraponto os números positivos, a indústria têxtil não conseguiu acompanhar o fôlego do setor de vestuário, registrando queda de 16,8% nas vendas e de 18,7% na mão de obra empregada. Na média entre todas as categorias pesquisadas, as vendas industriais do Paraná registraram alta de 10,8% no primeiro trimestre do ano, com aumento de 6,2%.
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Dados referentes ao primeiro trimestre de 2011. Obs. Deflatores específicos
para cada gênero: IPA-OG-FGV