SINDIREPA PONTA GROSSA

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de Ponta Grossa

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Em busca de produtividade

Para se tornar mais competitivo, o Brasil precisa reverter um atraso profundo em nível de produtividade. Capacitação de mão de obra e melhorias de infraestrutura se tornam cruciais, juntamente com uma postura estatal menos paternalista, afirmam economistas

A produtividade brasileira sempre é alvo de discussão. Dados recentes indicam que, para se tornar mais competitivo, o País precisa da união de diversos setores para reverter um atraso profundo nesse quesito.

Em abril, a revista inglesa The Economist causou polêmica ao apontar que o trabalhador brasileiro apresenta uma produtividade equivalente a um quinto do trabalhador americano. Como informa o economista da Fiep, Roberto Zurcher, a produtividade está em queda ao longo de uma década. “No ranking do relatório World Competitiveness Yearbook, a fonte mais importante sobre produtividade no mundo, o Brasil passou de 42º em 2005 para o 51º em 2013. Antes disso, na década de 1990, com a estabilidade monetária, o Brasil apresentou significativo aumento na sua produtividade. Em alguns estudos, este aumento superou os 30% naquele período”, conta Zurcher.

Carências

A baixa qualidade de mão de obra e a falta de infraestrutura do País estão entre os principais fatores que afetam a produtividade nacional, afirma o economista. “As ineficiências na gestão dos recursos por parte dos administradores públicos gera custos onerosos em termos de infraestrutura, logística, tributos, segurança e até de educação. Isso afeta profundamente nossa capacidade competitiva”.

Para que o País avance, é necessário também que cada trabalhador produza mais e gere mais riqueza, afirma o economista Fabio Giambiagi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autor do livro “Complacência: entenda por que o Brasil cresce menos do que pode”, lançado este ano, Gambiagi defende que o crescimento do PIB depende diretamente da produtividade. “Ela precisa se tornar uma obsessão nacional”, ressalta o economista em entrevista à revista Veja. Ao mesmo tempo, o estado precisa abandonar sua postura paternalista e adotar práticas baseadas em valores como competição, meritocracia e eficiência.

Produtividade no Paraná

Uma das formas de melhorar a produtividade do empregado brasileiro é investir na formação e capacitação de mão de obra. No Paraná, tal investimento tem feito diferença, como no caso dos esforços em educação e capacitação para os trabalhadores da indústria por meio do Sistema Fiep.

Na avaliação de Zurcher, a produtividade no Paraná está acima da média nacional em vários setores. As indústrias de carne, açúcar e de madeira, por exemplo, se destacam por sua performance no agribusiness. “De modo geral, a participação do Senai na educação técnica e a existência de universidades estaduais permitem que o trabalhador paranaense tenha uma educação acima da média brasileira, colocando o estado no campo de visão de investidores estrangeiros. Cabe destacar ainda que a Copel, por prestar serviços de qualidade no setor elétrico, também é um diferencial de competitividade no estado em relação às demais unidades da federação”, pondera Zurcher.

O Sistema Fiep contribui para a formação dos trabalhadores da indústria desde a educação básica, ação que impacta diretamente a sua futura produtividade. Em 2014, aproximadamente 14.050 alunos são atendidos em 51 Colégios Sesi espalhados pelo Paraná. Já nos programas de profissionalização do Senai, a instituição estima acolher 403.305 matriculados em 2015. Em nível superior, a Faculdade da Indústria deve receber 2.190 novos alunos no próximo período.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    IEL: novos talentos e educação executiva para o avanço do setor industrialDicas fundamentais para valorizar sua marca nas redes sociais