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Em abril, o número de veículos circulando no Estado do Paraná chegou a mais de 5,1 milhões. Além de mais carros, a idade da frota também subiu. Esses dados significam aumento no potencial de mercado para as empresas de reparação e é preciso estar preparado para atender este público.
Somente a cidade de Curitiba conta com mais de 1,2 milhão de veículos. A soma das cidades do interior chega a quase 4 milhões de carros, motos e caminhões. No período de 2003 a 2009, o crescimento de veículos com até cinco anos foi de 84%, chegando a pouco mais de 1,6 milhão. O dado mais interessante é que o aumento da frota composta por veículos com mais de 30 anos foi de 261%, neste mesmo período, somando pouco mais de 382 mil.
O levantamento da GIPA, consultoria que realiza estudos de mercado no pós-venda encomendado pelo Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), indica que o motorista não tem o hábito de realizar a manutenção preventiva do seu veículo. Ou seja, mais carros novos rodando não significa aumento no volume de clientes das oficinas. Por outro lado, o envelhecimento da frota se reflete diretamente na quantidade de reparos e trocas de peças dos veículos. O que pode ser observado pelo incremento de 24,7% no faturamento das oficinas mecânicas no Brasil em 2010, que registrou R$ 29,3 bilhões quando comparado com o ano anterior.
Dados da pesquisa indicam que 48% dos motoristas de carros acima de cinco anos levam o carro em oficinas para fazer manutenção preventiva, sendo que esse índice cai a medida em que a idade do veículo aumenta. A média anual é de quatro visitas às oficinas, com gasto de R$ 207, totalizando uma despesa de R$ 876/ano. "O motorista brasileiro não tem o hábito de cuidar do carro preventivamente", afirma o coordenador do GMA, que reúne toda a cadeia produtiva da reposição, Antônio Carlos Bento.
A pesquisa da GIPA também revela que 74% dos motoristas brasileiros preferem levar o carro em um mecânico de confiança para fazer reparos e manutenção. Mesmo quando o automóvel está na garantia do fabricante, 16% dos proprietários não fazem a revisão da garantia de fábrica em concessionárias.