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Experiência que faz a diferença na Oficina Picorelli

Há mais de 50 anos atuando no setor, Tercílio Picorelli é exemplo de comprometimento com a profissão

clique para ampliar>clique para ampliarTercílio Picorelli no escritório de sua oficina com os certificados dos cursos dos quais participou (Foto: Sindirepa Paranavaí)

Mecânico que ama e conhece a profissão como ninguém, Tercílio Picorelli, da Oficina Picorelli, em Paranavaí (PR), começou a atuar 53 anos atrás. Ele conheceu a profissão aprendendo diretamente na concessionária da Mercedes-Benz, que na época se chamava Automotor Paranavaí SA.

A profissionalização ganhou força em 1962, quando seu Tercílio passou 40 dias em São Bernardo do Campo (SP), realizando curso sobre mecânica, o que se repetiu em 1966 e em 71. Seu gosto por se atualizar e estudar a profissão está até hoje estampado nos certificados de turmas e cursos dos quais participou, fixados nas paredes do escritório da oficina. Entre outras áreas, o mecânico que é considerado um dos mais antigos da região, se especializou em suspensão e em motor. A oficina Picorelli também foi reconhecida em diversas oportunidades como uma das mais lembradas na região pelos clientes.

A história da Oficina é um de um começo simples. Após trabalhar 15 anos na Automotor Paranavaí, seu Tercílio saiu em busca de empreender a atividade por conta própria. Construiu um barracão, na rua Heitor Furtado, e passou a administrar a própria empresa, atendendo mecânica geral e caminhões, mas no início somente na linha Mercedes-Benz.

Logo depois, o atendimento foi expandido para os modelos Volkswagen e Ford. Hoje, em novo endereço e um espaço amplo, o mecânico conta orgulhoso que nessa área atende a praticamente todos as marcas e modelos, desde F-1000 até carretas de porte pesado e tecnologia avançada, lançados recentemente pelas fabricantes.

Participação

clique para ampliar>clique para ampliarTercílio Picorelli com parte da equipe da oficina e a secretária executiva do Sindirepa Paranavaí, Idalina Alves Domingues (Foto: Sindirepa Paranavaí)

Toda a experiência e conhecimento também conferem ao Tercílio uma visão ampla dos desafios do setor e da necessidade de união para buscar o desenvolvimento da categoria. Profissional atuante, ele comparece a todas as atividades promovidas pelo Sindicato, auxília na promoção dos eventos e reúne sua família – filha, genro, netos – para participar de momentos de comemoração, como a Festa do Mecânico.

E a dedicação à melhoria do setor não fica apenas nas palavras. Há 38 anos, o empreendedor recolhe a contribuição sindical mensalmente e afirma que é possível sim obter o retorno desse investimento.

“Eu acho que as empresas do setor são muito desunidas. Mas seria muito importante elas participarem. Eu tenho tristeza porque há muitos amigos meus que não querem nem ouvir falar do sindicato, e isso é uma pena, porque é o único jeito de defender os nossos interesses”, conta. A oficina dele usa, por exemplo, os serviços de saúde e segurança do trabalhador do Senai e também está incluído para realizar o programa PGRS com subsídio. “É um preço bem mais acessível e um serviço muito importante prestado pelo trabalhador”, afirmou.

Seu Picorelli participou também de algumas negociações da convenção coletiva de trabalho e conta que chegar a um acordo que seja viável para todos os lados – patrões e empregados – não é tarefa fácil. “É uma negocição dura e que precisa de união e bom senso para chegarmos a um acordo”, afirma.

Entre os desafios enfrentados pelo setor, novamente a desunião é o problema maior na opinião do mecânico. Ele cita que muitos profissionais acabam trabalhando abaixo do preço de custo, o que joga os valores cobrados pelo mercado muito para baixo, trazendo prejuízos para todos. “Hoje é difícil conseguir cobrar por um serviço um valor que você consiga pelo menos empatar com seus custos. E isto é gerado pela desunião do setor, pela falta de compreensão de que é preciso cobrar um preço justo.”

Outro desafio citado pelo empresário é a falta de mão de obra qualificada. Segundo ele, no setor é bastante difícil conseguir profissionais que tenham motivação e que realmente gostem do setor. “Precisaria de um programa de valorização e de qualificação destes trabalhadores”, afirmou. Hoje, além do seu Picorelli, a filha e o genro também atuam na oficina, além de dois funcionários. “Hoje estamos em quatro na mecânica, mas éramos seis. Precisamos contratar, mas está difícil de encontrar profissionais no mercado”, contou.

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