Sindirepa Maringá

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de Maringá

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Mercado da reparação está aquecido, mas empresários precisam se unir para superar dificuldades

Mão de obra qualificada e dificuldade de acesso à informação são principais problemas enfrentados pelo setor, segundo presidente do Sindirepa Maringá

A crescente venda de veículos impulsionada pelos incentivos do governo federal ao setor acarretou, ao longo dos anos, também em um aumento da demanda para o setor de reparação. Apesar do momento de crescimento, fantasmas como a falta de mão de obra qualificada e outras dificuldades, como o acesso a informações técnicas, acabam prejudicando a vida de quem trabalha no segmento. Buscar soluções para estes problemas, no entanto, exige união e trabalho conjunto, o que é possível por meio do associativismo. Confira a seguir a entrevista com o presidente do Sindirepa Maringá, Antonio Carlos Dalcolle, que fala mais sobre o assunto:

Boletim da Indústria - Qual sua avaliação do momento atual do setor de reparação? Quais as perspectivas para este ano?

Dalcolle - O setor teve uma expansão boa desde 2005 e, principalmente, após 2007, com o aumento na venda de veículos novos e esses veículos já saíram do período de garantia, geralmente longo, oferecido pelas fabricantes. Então houve um aumento considerável na frota, o que manteve o mercado aquecido até 2013 e ainda deve continuar aquecido neste ano.

Boletim da Indústria - Quais os desafios enfrentados pelo setor?

Dalcolle – O momento é positivo, mas há sempre muitos desafios para as empresas de reparação. Um deles é encontrar mão de obra qualificada, além da dificuldade de acesso às informações técnicas, que as montadoras mantêm fechadas como uma reserva de mercado. Buscar essa parte técnica, principalmente das inovações, não é fácil. Outra grande dificuldade enfrentada é o acesso a peças fora dos grandes centros. Pelo alto custo, as empresas acabam não mantendo um grande estoque de peças e é preciso aguardar a chegada do que é necessário. Isso acarreta que o veículo fica muito tempo parado, trazendo dificuldades e transtornos para as empresas e para os clientes.

Boletim da Indústria - E nesse contexto, quais são as vantagens e por que é importante que as empresas se associem ao sindicato?

Dalcolle – O sindicato é o representante legal da categoria. É o sindicato que busca soluções e serviços junto aos governos nos âmbitos federal, estadual e municipal, como reduções de impostos, estímulos ao investimento e financiamento. O sindicato procura defender os interesses das empresas do setor junto a outras instituições, como o Ministério do Trabalho, o sindicato dos trabalhadores, durante a elaboração da convenção coletiva. Os empresários contam ainda com todos os benefícios que o Sistema Fiep oferece, como os serviços do Sesi e Senai, que são um leque amplo de oportunidades.

As empresas unidas, por meio do sindicato, têm mais possibilidades e forças para lutar pela melhoria da categoria como um todo. Outro ponto importante são as parcerias, que representam um retorno financeiro para os associados na forma de descontos em serviços ou ações conjuntas. Dois exemplos são a parceria que fechamos para o fornecimento de cartões alimentação e a elaboração conjunta do Plano de Logística Reversa, que trará economia para todos os associados, uma vez que não precisarão contratar uma empresa de modo individual, o que representaria, sem dúvida, um custo bastante elevado.

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