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Rosangela Capozoli
O Chaveiro Gigante está no mercado há 27 anos, mas as facilidades para negociar com seus fornecedores começaram há menos de dois, quando saiu da informalidade. Mesmo com esse nome, a oficina parecia destinada a continuar pequena. Até que o herdeiro decidiu legalizar o negócio.
A grande conquista foi a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). "As companhias
com as quais trabalhamos exigem que a empresa seja reconhecida", resume o herdeiro Arthur de Oliveira Carneiro. Três
décadas atrás, quando o pai iniciou o negócio, não havia essa preocupação, nem as
facilidades de registro.
O pai Jorge Luis N. Carneiro tem 57 anos e o filho, 27.
Eles ilustram dois diferentes períodos da economia. O primeiro marcado pelo domínio da informalidade entre os empreendedores micros e individuais. O segundo, animado por campanhas e facilidades incentivando os pequenos negócios a entrarem para a legalidade. Há dois anos aposentado, Jorge decidiu passar o negócio ao filho, mas continuou ao lado dele no balcão, emprestando seu conhecimento e evitando onerar os custos com a contratação de um empregado.
"Quando recebi a Gigante, a primeira atitude foi me cadastrar no Empreendedor Individual (E.I.)", conta Arthur, que tem planos de se especializar na área. Para isso, se inscreveu em um curso no Instituto de Tecnologia Automotriz, em Montevidéu, no Uruguai, sobre remapeamento de injeção, que é a programação de todo o sistema eletrônico de um carro.