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Com ou sem incentivos fiscais, e mesmo enfrentando a redução do crédito ofertado, a venda de automóveis no Brasil continua seu ritmo de expansão em 2011. No mês de junho houve uma queda na série positiva, de 4,82% na comparação com o desempenho de maio, mas o balanço do ano ainda é muito bom para o segmento. De acordo com números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a indústria automobilística somou expansão de 10,16% entre janeiro e junho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2010. No Paraná, a venda de veículos também cresce de forma acelerada. O Estado encerrou o mês de maio com creca de 32,5 mil unidades comercializadas, entre automóveis, veículos leves, caminhões, ônibus e motocicletas. No acumulado do ano, são 144.617 veículos vendidos, número 30,18% maior do que o mesmo período de 2010.
"Os números de junho mostram estabilidade no setor automotivo, uma consequência das medidas macroprudenciais adotadas pelo Governo", afirmou Sérgio Reze, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Além disso, lembra Reze, junho contou com 21 dias úteis, um dia a menos de vendas em relação a maio. Comparando o primeiro semestre deste ano com o de 2010, as vendas apresentaram aumento de 10,16%, passando de 2.466.629 unidades para 2.722.392. Segundo Reze, "o crescimento moderado, sem grandes variações, que acompanha a evolução da economia, é salutar para o País e para o setor", disse o presidente da Fenabrave.
Na divisão por segmentos, as vendas de automóveis e veículos leves continua bastante acelerada. Na
comparação entre junho deste ano e de 2010, houve expansão de 15,93%. No acumulado do ano, já
foram comercializados 1.638.078 veículos, sendo que 286.934 foram somente em junho. Já no mercado de caminhões
e ônibus, a expansão entre os meses de junho de 2010 e 2011 chegou aos 13,91%, enquanto que a venda de máquinas
agrícolas caiu 5,23% e a de motos subiu 16,68% no mesmo período. Com isso, a venda total de veículos
no Brasil somou, na média de janeiro a junho, mais de 2,7 milhões de unidades e expansão de 15,94% sobre
um ano que já tinha sido bastante positivo.