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Uma parceria entre o Sindirepa de Francisco Beltrão e o Sesi/Senai facilita a adequação do destino dos resíduos sólidos. O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PRGS) é o caminho mais rápido e barato para que as empresas de reparação se enquadrem na lei de resíduos sólidos. A destinação adequada destes dejetos é obrigatória para obtenção do alvará e seu descumprimento pode configurar crime ambiental.
O PGRS contribui para o correto manejo dos resíduos gerados nas empresas. Essas medidas contribuem para a diminuição da geração de resíduos, organização, higiene e limpeza do ambiente de trabalho. Outro benefício é a redução dos custos na destinação de resíduos perigosos e contaminados com produtos químicos como combustíveis, graxa e óleo lubrificante. O processo de segregação evita também que resíduos potencialmente recicláveis sejam contaminados por outras substâncias e tenham que ser descartados sem reaproveitamento.
O Sindirepa, por meio do Senai, oferece para as associadas a consultoria. O programa atenderá dez empresas inicialmente, mas será ampliado para contemplar todas as associadas. Para realizar o PGRS, um consultor do Senai realiza visitas e com o apoio de um encarregado da empresa ele fará o levantamento dos dados. A pessoa indicada pela empresa acompanha todo o processo e mais tarde será responsável para que as normas adotadas continuem sendo aplicadas.
Em palestras e treinamentos, o consultor aponta quais procedimentos corretos a empresa já realiza e quais devem ser adotados. Com a conclusão do PGRS, as empresas recebem um documento que comprova o respeito às exigências ambientais da prefeitura e Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O custo para participar do PGRS é de R$ 1.200 por empresa e pode ser parcelado em até oito vezes. A multa pelo não cumprimento do destino correto do resíduo é bastante abrangente. Ela é calculada em decorrência dos danos causados e varia de R$ 500 a R$ 50 milhões.
Importância
Rafael Liston, presidente do Sindirepa de Francisco Beltrão, destaca a obrigatoriedade
das adequações ao PGRS, que minimiza os riscos para saúde pública, além de aumentar a vida
útil dos aterros sanitários. "O plano prevê a reutilização dentro da própria empresa.
Um exemplo é a água, que pode ser reutilizada na lavagem de peças ou das oficinas", relata.
"A empresa cumpre com suas obrigações ambientais e sociais, melhorando a imagem diante de clientes e fornecedores", comenta Adir Silvério Cembranel, engenheiro ambiental do Senai. "O plano prevê a separação correta do lixo para evitar problemas futuros e diminuir custos aos poucos", completa Juliane Panho, secretária executiva do Sindirepa.