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O Senai pode apresentar ainda neste trimestre os primeiros resultados do Plano de Logística Reversa para a cadeia da madeira e do mobiliário paranaense. Os 11 sindicatos do setor estão financiando estudo orçado em R$ 83 mil.
O sistema de logística reversa está pré-estabelecido no Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Na prática, a logística reversa consiste no caminho inverso dos produtos após o consumo, voltando pela cadeia produtiva até o fabricante, que dará a destinação final e ambientalmente correta. As indústrias paranaenses da cadeia de madeira e do mobiliário têm até fevereiro para entregar o Plano de Logística Reversa junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
“A logística reversa tem que ser vista como uma geração de negócios para os empresários
participantes do setor e também por uma questão de boas práticas ambientais, uma eficiência produtiva,
já que a menor geração de resíduos reflete diretamente na melhoria do processo de produção”,
definiu o consultor e gerente de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, Rodrigo Ozon.
O Sindipal, composto por 12 associados,
vem financiando o estudo. Cada indústria paga R$ 300 por mês ao Senai. “O plano desenvolvido pelo Senai
vem ao encontro dos anseios de todas as empresas do nosso setor. É uma necessidade e dá oportunidade para as
empresas desenvolverem juntas, não de modo separado”, destacou o vice-presidente do Sindipal, Roni Junior Marini.
A cadeia da madeira emprega cerca de 3 mil pessoas em Palmas.
O Senai executa um cronograma de trabalho para consolidar
o Plano de Logística Reversa. “Os técnicos estão fazendo um levantamento junto às indústrias.
Eles apresentaram um questionário aos empresários que vai gerar um trabalho individual em cada empresa. Na sequência,
o Senai pretende mandar especialistas para cada empresa para realização de investigações de casos”,
explicou o consultor da Fiep, Rodrigo Ozon.
Os resultados preliminares devem ser apresentados na reunião do
grupo de trabalho Logística Reversa na Cadeia da Madeira e Mobiliário, realizado quinzenalmente no Campus da
Indústria, em Curitiba.