Curso "Como evitar problemas trabalhistas?" atrai empresários em Palmas

Consultor da Confederação Nacional da Indústria mostrou as rotinas trabalhistas que devem ser seguidas pelas indústrias

clique para ampliarCuidados da empresa com a contratação e a demissão do trabalhador, por exemplo, evitam ações trabalhistas (Foto: Agência Brasil)

O curso "Como evitar problemas trabalhistas?" foi realizado no fim de outubro em Palmas e reuniu empresários e gestores de Recursos Humanos que atuam na região. A capacitação gratuita foi ofertada por meio de uma parceria do Sindipal com a Fiep, dentro do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA).

O consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), André Luiz Dias de Araújo, foi o responsável por ministrar o curso aos industriais de Palmas. Ele é advogado trabalhista e gestor de RH; especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Diretor da Comissão de Direito Empresarial do Trabalho da OAB/SP;  professor de Relações Trabalhistas e Sindicais na Faculdade Morumbi Sul/SP; e sócio da Lex Trabalhista, escritório especializado em assessoria jurídica trabalhista.

Os participantes aproveitaram bastante a experiência do palestrante, que mostrou as rotinas trabalhistas que devem ser seguidas pela empresa, desde o momento da admissão até a dispensa do funcionário, além de advertir sobre cuidados a serem adotados em todas as etapas do contrato de trabalho. Também foi apresentado como administrar conflitos por meio das comissões de conciliação prévia e da Justiça do Trabalho.

As informações vão ajudar as indústrias a evitarem problemas trabalhistas relacionados com a falta de procedimentos por parte da própria empresa. Com a crise econômica e o aumento no número de demissões, houve um aumento no registro de ações na Justiça do Trabalho. Em maio deste ano, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra da Silva Martins Filho, informou que mais de três milhões de ações trabalhistas devem ser protocoladas em 2016. Se a quantidade se confirmar, vai representar uma alta de quase 13% em relação ao verificado em 2015.