SINDIMETAL SUDOESTE

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pato Branco

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Juiz do Trabalho defende reforma trabalhista em evento realizado em Pato Branco

Palestra promovida pelo Sescap-PR foi realizado no dia 05 de outubro e contou com a parceria do Sindimetal Sudoeste e Fiep

clique para ampliarMarlos Augusto Melek defendeu ampla discussão sobre a reforma trabalhista envolvendo todos os setores da sociedade. (Foto: TRT-PR)

O juiz federal do Trabalho de Araucária e Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, Marlos Agusto Melek, autor do livro "Trabalhista. E agora?" e reconhecido nacionalmente como especialista no setor, realizou uma palestra em Pato Branco  no dia 05 de outubro. O evento foi promovido pelo Sindicato das Empresas de Contabilidade e Perícias do Paraná (Sescap) e contou com a parceria de diversas organizações, entre eles, o Sindimetal Sudoeste e a Fiep.

Durante o evento, o juiz falou sobre a legislação trabalhista e as relações entre o capital e  trabalho no Brasil. O magistrado questionou ainda a demora nas reformas trabalhistas, mas defendeu que ela seja realizada sem reduzir os direitos dos trabalhadores, mas de maneira que empresas e trabalhadores possam crescer de forma conjunta.

Melek afirmou que é completamente favorável à reforma trabalhista. "Nós temos uma lei de 1943, que fala em datilografia, que é coisa do nosso tema, mas que as crianças nem sabem o que é mais. A CLT é antiga, ultrapassada, anacrônica e muito injusta, porque ela faz o microempresário, pra recorrer de uma sentença de um juiz, depositar nove mil reais, enquanto um grande banco do Brasil paga os mesmo nove mil pra recorrer de uma decisão de juiz trabalhista. Então ela trata desiguais de forma igual, trabalha pra deixar o rico mais rico, e o pobre mais pobre", disse.

Para Melek, no entanto, é preciso uma ampla discussão do tema, envolvendo vários setores da sociedade. “Hoje o país precisa de reforma fiscal, tributária, previdenciária. Se o Brasil precisa passar por reformas profundas, como negar a reforma trabalhista? Nós precisamos adaptar as normas à nossa realidade. Este é o momento das federações, confederações, órgãos e instituições das indústrias intercederem de maneira muito veemente, a fim de investirem na flexibilização da legislação trabalhista. Não adianta reclamar e não se posicionar”, salientou.

com informações do Jornal de Beltrão

Matrículas do Colégio Sesi estão abertas para 2017Tribunal Pleno do TRT do Paraná decide que 19 de dezembro não é feriado civil