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Micro e pequenas indústrias debatem ideias para aumentar a competitividade

Troca de experiências aconteceu durante o Encontro Estadual das Micro e Pequenas Indústrias do Paraná, realizado no Campus da Indústria de Curitiba; Sindimetal Sudoeste marcou presença o evento

clique para ampliarclique para ampliarAutoridades, empresários e representantes de sindicatos debatem ideias para aumentar a competitividade da indústria (Foto: Agência Fiep)

Com o objetivo de promover debates sobre o associativismo, inovações e crédito direcionado para o desenvolvimento das indústrias, o Encontro Estadual das Micro e Pequenas Indústrias do Paraná foi realizado pela Fiep em parceria com o Sebrae/PR, Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas (Fampepar) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). O evento reuniu 1,2 mil pessoas em dois dias no Campus da Indústria, em Curitiba, entre 13 e 14 de maio. Além de industriais, o público contou com representantes de sindicatos, inclusive do Sindimetal Sudoeste.

Apesar de sua importância, pois é a responsável por gerar 304 mil postos de trabalho, a micro e pequena indústria do Paraná atualmente enfrenta um desafio: aumentar a sua competitividade. O setor representa 44,3% do total de empregos do estado. Por isso, é tão importante que se mantenha competitivo e atuante.

Para encontrar soluções para este desafio, na abertura do evento, um talk show de autoridades foi realizado com a participação do presidente da Fiep, Edson Campagnolo; do secretário de Estado do Planejamento, Silvio Barros; e do gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick. Neste debate foram apontadas três opções que podem ajudar a aumentar a competitividade dos pequenos negócios: associativismo, investimento em inovação e posicionamento diante das decisões da esfera pública.

Silvio Barros destacou a importância do planejamento a longo prazo e do trabalho conjunto entre indústria e governo. “Essa parceria é fundamental para que haja crescimento. A indústria aponta os caminhos e soluções e o governo executa. É assim que funciona. É nessa forma de atuação que eu acredito”, afirma.

Campagnolo concorda com o modelo apresentado por Barros, porém, de acordo com ele, isto está longe de se tornar realidade no Brasil. “Nossos representantes - deputados e integrantes do governo - precisam ser cobrados de seus compromissos. Há inúmeros temas que impactam diretamente na indústria sendo analisados neste momento na esfera pública, mas ainda há pouca manifestação e posicionamento do setor produtivo. Temos que fazer contato com estes parlamentares ou cobrá-los publicamente. Precisamos lembrá-los que algumas medidas podem inviabilizar inúmeros negócios e que, sem a força das micro e pequenas empresas, há menos empregos e menos desenvolvimento para o estado. Precisamos nos posicionar”.

Além do módulo de abertura, foram realizadas oficinas práticas e palestras. Uma delas teve como tema “Histórias Inovadoras”, sendo liderada pelo cofundador da Escola de Criatividade, Eloi Zanetti. Ele falou sobre processo de criação e afirmou que a inovação começa pela criatividade e imaginação. Ainda de acordo com ele, é fundamental escutar pessoas e enxergar necessidades.

Depois de dois dias de programação intensa, mais um talk show foi realizado para encerrar o evento. O tema em destaque foi crédito e os convidados foram os economistas Alexandre Barbosa, do Sicredi; Richer de Andrade Matos, do Fomento Paraná; e Ellen Regina Steter, do Bradesco.

Com informações da Agência Fiep

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