Rua Xingú, 833 - s/15
85502-090 - Amadori - Pato Branco/PR
(46) 3225-1222
www.sindimetalsudoeste.com.br
sindimetalpb@terra.com.br
Empresários do setor metalmecânico tiveram o primeiro encontro com promotores públicos para tratar do plano de logística reversa. A reunião ocorreu no mês passado em Londrina, durante o 1º Simpósio de Logística Reversa para o setor Metalmecânico. O evento contou com a presença maciça dos representantes dos sindicatos das indústrias do setor metalmecânico (G19), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e Ministério Público.
Um acordo entre empresários e governo impõe que, até 29 de janeiro, os sindimetais apresentem à Sema uma proposta de logística reversa para o setor. O plano deve estar dentro dos padrões estabelecidos segundo a lei federal que instituiu a política nacional de resíduos sólidos (12.305/2010), que depois de não servirem mais ao consumidor, os produtos precisam retornar ao vendedor ou fabricante para reaproveitamento ou destinação correta.
O plano de logística reversa do setor metalmecânico vem sendo elaborado pelo Senai. “Não tem um pacote pronto, a questão tem que ser construída pelas indústrias, promotoria e governo”, defendeu o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná (Sindimetal-Paraná), Alcino de Andrade Tigrinho.
Um esboço do plano deve ser apresentado ainda neste ano para ser moldado com as diversas indústrias do setor metalmecânico. “Há um esforço grande dos empresários para implantação desse trabalho. O que precisa ficar claro é que tem que ser gradual e gradativo”, apontou o presidente do Sindimetal Londrina, Valter Orsi.
Ao final do encontro, a perspectiva apresentada é que a logística reversa seja implantada de forma paulatina. “O que eu quero com os empresários é que eles já comecem a trabalhar na perspectiva de onde e o que vão fazer com os resíduos. A promotoria poderia agir no sentido de cobrar do poder público locais para depósito de resíduos para que empresas busquem seus materiais, seriam pontos de coleta para que a população saiba onde jogar material e prefeitura fomentar pontos de coleta. Preciso que os empresários mostrem vontade de fazer”, defendeu a promotora do Meio Ambiente de Londrina, Solange Vicentin.
“A Sema não cobra implantação imediata de tudo. A Sema está conhecendo as características de cada setor e entende que as coisas têm que ser olhadas pequenas para serem ampliadas no futuro”, adiantou o coordenador estadual de Resíduos Sólidos da Sema, Laerty Dudas.