SINDIMETAL CAMPO MOURÃO

SINDIMETAL CAMPO MOURÃO

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Problemas de dependência química devem ser analisados com cuidado

Casos em que funcionários que abusam ou são dependentes de substâncias lícitas e ilícitas precisam ser abordados com cautela; empresa deve estar preparada para lidar com a situação

clique para ampliar>clique para ampliarPrevenção pode ser o caminho para evitar casos de dependência química entre os funcionários (Foto: Reprodução)

Os empresários devem ficar atentos para o aparecimento de casos de abusos e dependência do uso de drogas lícitas e ilícitas por parte dos trabalhadores. Em alguns casos, a procura pelas drogas pode funcionar como uma compensação para tentar achar um equilíbrio no dia a dia. “A química traz uma solução imediata ilusória na tentativa de restabelecer o bem-estar, mas com consequências que normalmente são desastrosas”, afirma Fábio Fontoura, coordenador técnico de negócios do eixo de prevenção ao uso de álcool e outras drogas do programa Cuide-se +, promovido pelo Sesi.

Não é fácil a identificação deste problema dentro da empresa. É necessário analisar uma série de fatores associados, entre eles o absenteísmo (faltas constantes), envolvimento em acidentes de trabalho, queda de produtividade, comprometimento das relações interpessoais e mudança de hábitos, inclusive de higiene pessoal. “Esta é uma situação delicada e a abordagem inadequada pode trazer sérias consequências”, alerta Fontoura.

É preciso ter uma visão mais abrangente considerando também os chamados co-dependentes, pessoas relacionadas com os dependentes químicos, como parentes e cônjuges. Quem tem uma relação de proximidade pode também apresentar dificuldades parecidas com os dependentes, como isolamento, (e) falta ao trabalho, entre outros.

De acordo com Fontoura, a empresa precisa estar preparada para lidar com esta situação, por meio de um programa de prevenção e de suporte, com a ajuda de profissionais que estejam treinados para lidar com esta questão. “A empresa deve entender que discriminar, condenar, excluir ou ignorar funcionários que apresentem abuso ou dependência de álcool e outras drogas, além de gerar sofrimento ao funcionário, causará dificuldades trabalhistas”, ressalta.

Por isso, a indústria deve procurar além de apoio na área de saúde, os setores jurídicos competentes. “É importante que se entenda que a prevenção será sempre o melhor caminho”, salienta.

O programa Cuide-se +, do Sesi, pode ajudar a indústria a lidar com a prevenção a situações de abuso e dependência de substâncias químicas. Uma das linhas do projeto é a prevenção, levando este assunto para dentro do ambiente de trabalho, mas “considerando a cultura organizacional” da empresa, segundo Fontoura. O Cuide-se + conta com uma metodologia e ferramentas reconhecidas pela comunidade internacional para atuar na prevenção e auxílio. “O colaborador passa a entender que a empresa está disposta a ajudá-lo. A pessoa confia e aceita a ajuda”, explica o coordenador.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Medidas podem ajudar a indústria a economizar até 25% na tarifa de energia elétricaModernização de parque fabril pode ajudar setor siderúrgico